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Minério de ferro puxa faturamento do setor mineral

Valor das exportações foi 91% maior do que no primeiro semestre do ano passado

Assessoria de Imprensa

03/08/2021 11h00 | Atualizada em 03/08/2021 11h24

O faturamento do setor mineral brasileiro foi de R$ 149 bilhões no primeiro semestre de 2021. O valor das exportações foi 91% maior do que no primeiro semestre do ano passado puxado pelo bom momento internacional do minério de ferro e de outros minerais, como ouro e cobre.

Além disso, o volume exportado foi 15% maior, sendo que o dólar forte também ajudou na composição de caixa das mineradoras.

O minério de ferro iniciou 2021 cotado a US$ 155 por tonelada, chegando em torno de US$ 230 nas máximas e fechando com um preço médio do semestre em US$ 183, valor 18% maior do que o do início do ano.

Importantes players

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O faturamento do setor mineral brasileiro foi de R$ 149 bilhões no primeiro semestre de 2021. O valor das exportações foi 91% maior do que no primeiro semestre do ano passado puxado pelo bom momento internacional do minério de ferro e de outros minerais, como ouro e cobre.

Além disso, o volume exportado foi 15% maior, sendo que o dólar forte também ajudou na composição de caixa das mineradoras.

O minério de ferro iniciou 2021 cotado a US$ 155 por tonelada, chegando em torno de US$ 230 nas máximas e fechando com um preço médio do semestre em US$ 183, valor 18% maior do que o do início do ano.

Importantes players do mercado projetam um valor médio anual de US$ 200, o que deve continuar favorecendo as mineradoras. A expectativa de fechamento anual do setor mineral é de faturamento em torno de R$ 300 bilhões, se forem mantidos os níveis de produção e exportação do primeiro semestre.

A China, principal componente da demanda mundial de minério de ferro, deve crescer em torno de 8,5%, um patamar elevado mesmo sem ser de dois dígitos como de costume.

Na parte da oferta, a produção anual de minério de ferro da Vale deve girar em torno de 330 milhões de toneladas, patamar que flerta com o limite superior da expectativa de produção da própria companhia.

Para 2022, é esperado um aumento na produção para 400 milhões de toneladas. “Com o aumento da produção no Brasil e, possivelmente, da Austrália, haverá um choque de oferta nos mercados internacionais”, avalia Rafael Foscarini, diretor de estratégia da Belo Investment Research. “Portanto, haverá mudança nos fundamentos que mantiveram os preços muito elevados ao longo do primeiro semestre”, prossegue.

Para ele, espera-se que a partir do quarto trimestre de 2021 os preços comecem a diminuir, “acarretando um preço médio mais ameno em 2022”.

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