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Assessoria de Imprensa
05/11/2014 12h00 | Atualizada em 05/11/2014 14h06
Para enfrentar as mudanças climáticas enfrentadas nos últimos meses, especialmente em setembro, considerado o mais quente registrado no planeta desde 1880, segundo constatação da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), as empresas estão discutindo as ações a serem executadas para se comprometer com a mudança climática.
“O primeiro passo é verificar onde está a vulnerabilidade da companhia face a uma possível alteração no clima. É preciso pensar ainda em estratégias que considerem características nacionais e regionais”, ressalta Cláudia Salles, gerente de assuntos ambientais do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).
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...Para enfrentar as mudanças climáticas enfrentadas nos últimos meses, especialmente em setembro, considerado o mais quente registrado no planeta desde 1880, segundo constatação da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), as empresas estão discutindo as ações a serem executadas para se comprometer com a mudança climática.
“O primeiro passo é verificar onde está a vulnerabilidade da companhia face a uma possível alteração no clima. É preciso pensar ainda em estratégias que considerem características nacionais e regionais”, ressalta Cláudia Salles, gerente de assuntos ambientais do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).
Dentro dessa estratégia, diversas medidas podem ser listadas: antever uma possível seca; tornar-se mais eficiente no uso dos recursos hídricos e, de forma geral, antecipar o problema e observá-lo como uma oportunidade de desenvolvimento de novas ações e tecnologias.
A Imerys, mineradora que atua com caulim no nordeste do Pará, já está atenta para a reutilização da água, por exemplo.
Uma das bacias de contenção da planta da empresa em Barcarena estava temporariamente desativada, e a equipe de Meio Ambiente reaproveitou a água da chuva que ficou no local de forma vantajosa: ela foi direcionada para banheiros, torneiras e demais atividades.
“Este tipo de atitude é muito importante, porque à medida que o clima muda, o regime hídrico também se altera. As empresas que já estão cientes disso planejam suas operações levando em conta essa provável mudança na disponibilidade de água”, ressalta Luiz Gylvan Filho, doutor em astrogeofísica pela Universidade do Colorado.
Pesquisador titular do Instituto Tecnológico Vale (ITV), Luiz Gylvan estará em Belém para o 4º Congresso de Mineração da Amazônia promovido pelo IBRAM, entre os dias 17 e 20 de novembro. Ele ministrará a palestra magna com o tema “Adaptação aos impactos das mudanças climáticas e os desafios para o setor mineral”. “A ideia é resumir o estado do conhecimento científico sobre as mudanças do clima atualmente: O que sabemos hoje e como as empresas podem levar isso para os seus planejamentos a médio e longo prazo?”, conta.
Além da questão da água, ainda há uma série de fatores que as empresas devem levar em consideração no desenvolvimento de suas atividades. No caso de supressões vegetais, por exemplo, é fundamental que haja um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD).
O assunto será debatido no 4º Congresso de Mineração da Amazônia. O evento faz parte da Exposibram Amazônia 2014, considerada a maior feira de mineração da Região Norte, voltado para profissionais, técnicos e estudantes, do setor público e privado, principalmente da Amazônia.
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