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Mineradoras estão otimistas com 2017

A alavancagem, medida pela relação entre endividamento líquido e Ebtida –foi de 2,2 vezes para 1,5 vez

Valor Econômico

15/03/2017 12h03 | Atualizada em 15/03/2017 16h30

A recuperação dos preços das commodities industriais ajudou as principais mineradoras e negociadores de matérias-primas a melhorarem seu resultado e sua estrutura de capital durante o ano passado.

Agora, as companhias acreditam que haverá arrefecimento no mercado internacional, mas, ainda apostam em cotações elevadas para continuarem a embolsar os ganhos depois de dois anos de baixa.

No geral, as mineradoras estão mais otimistas do que os analistas quanto aos preços e têm motivos para aguardar isso. As empresas Vale, Rio Tinto, BHP Billiton, Fortescue Metals, Anglo American e Glencore registraram lucro líquido conjunto de US$ 7,08 bilhões no ano passado, ante p

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A recuperação dos preços das commodities industriais ajudou as principais mineradoras e negociadores de matérias-primas a melhorarem seu resultado e sua estrutura de capital durante o ano passado.

Agora, as companhias acreditam que haverá arrefecimento no mercado internacional, mas, ainda apostam em cotações elevadas para continuarem a embolsar os ganhos depois de dois anos de baixa.

No geral, as mineradoras estão mais otimistas do que os analistas quanto aos preços e têm motivos para aguardar isso. As empresas Vale, Rio Tinto, BHP Billiton, Fortescue Metals, Anglo American e Glencore registraram lucro líquido conjunto de US$ 7,08 bilhões no ano passado, ante perdas de US$ 31,3 bilhões em 2015, causadas em grande parte por baixas contábeis.

O resultado das mineradoras melhorou em 2016 com, além do aumento nas receitas, cortes de custos e de despesas financeiras.

A receita líquida cresceu 2,1%, para US$ 276,61 bilhões, enquanto o lucro antes de juros impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado, subiu 17% para S$ 58,91 bilhões. A margem sobre esse indicador foi de 18,6% para 21,3%.

Ao mesmo tempo, as empresas endureceram a disciplina sobre a estrutura de capital e a dívida líquida conjunta caiu 19,2% para US$ 88,77 bilhões.

A alavancagem, medida pela relação entre endividamento líquido e Ebtida – ou em quantos anos as empresas conseguiram honrar as obrigações só com seu caixa e o que é gerado nas operações –, foi de 2,2 vezes para 1,5 vez.

O setor também reduziu drasticamente o ritmo de investimentos, com baixa de 34,9% para US$ 21,3 bilhões. A previsão em 2017 é de US$ 22 bilhões.

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