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Mineração gaúcha cobra retomada de investimentos em infraestrutura

Pedro Antônio Reginato, presidente do Sindibritas e Agabritas, aponta a necessidade de investimentos pesados em habitação e obras de infraestrutura para reaquecer o segmento e voltar a gerar emprego e renda

Assessoria de Imprensa

16/05/2017 15h19 | Atualizada em 24/05/2017 12h42

As projeções da empregabilidade do setor da mineração de agregados no Rio Grande do Sul ainda não trazem indicadores positivos para o restante de 2017, segundo avaliação de Pedro Antônio Reginato, presidente do Sindicato das Empresas de Mineração de Brita, Areia e Saibro do Rio Grande do Sul (Sindibritas) e a Associação Gaúcha dos Produtores de Brita, Areia e Saibro (Agabritas).

Para o dirigente, é necessário que a indústria da construção civil volte a crescer e que as obras públicas, especialmente na área de infraestrutura, sejam retomadas. Isso traria um alento para a geração de empregos no setor.

A forte recessão que o Brasil vive nos últimos dois o

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As projeções da empregabilidade do setor da mineração de agregados no Rio Grande do Sul ainda não trazem indicadores positivos para o restante de 2017, segundo avaliação de Pedro Antônio Reginato, presidente do Sindicato das Empresas de Mineração de Brita, Areia e Saibro do Rio Grande do Sul (Sindibritas) e a Associação Gaúcha dos Produtores de Brita, Areia e Saibro (Agabritas).

Para o dirigente, é necessário que a indústria da construção civil volte a crescer e que as obras públicas, especialmente na área de infraestrutura, sejam retomadas. Isso traria um alento para a geração de empregos no setor.

A forte recessão que o Brasil vive nos últimos dois ou três anos cria um impacto negativo em todos os setores da economia.

“Na mineração, não é diferente. Observamos com preocupação que muitas empresas do nosso segmento estão dispensando colaboradores. Isso não agrada ninguém, já que eleva os índices de desemprego e diminui a renda geral do Rio Grande do Sul. Precisamos de políticas fortes que promovam o reaquecimento econômico e nos permitam trabalhar com perspectivas mais animadoras”, salienta Reginato.

Para o presidente do Sindibritas e Agabritas, um aspecto que demonstra as dificuldades do setor é a queda do consumo nacional de agregados, que, de acordo com dados da Associação Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção (Anepac), foi de mais de 300 milhões de toneladas no período de 2014 a 2016.

“Eram 741 milhões de toneladas há três anos e foi de 416 milhões de toneladas no último ano. Na contramão deste processo brasileiro, nos Estados Unidos e na Europa o consumo está crescendo”, afirma.

Segundo Reginato, existe uma demanda reprimida por produtos como areia e brita no Brasil que precisa ser explorada para que o setor retome seu crescimento.

“Em 2017 espera-se que o consumo seja semelhante ao de 2016. Não acredito que tenhamos grandes avanços em matéria de empregabilidade. Para reverter este quadro, somente com investimentos pesados em habitação e infraestrutura”, enfatiza.

 

 

 

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