INOVAÇÃO
G1
12/03/2019 08h35 | Atualizada em 12/03/2019 11h50
A Mercedes-Benz apresentou no final de fevereiro a renovação da linha de produção de cabines de caminhões na fábrica de São Bernardo do Campo, SP.
A modernização vai permitir a montagem mais rápida e custou R$ 100 milhões, que são parte dos R$ 2,4 bilhões que devem ser investidos pela empresa no Brasil até 2022.
A marca também confirmou que começou o ano com 400 novos funcionários na unidade, cujas contratações foram anunciadas ainda em 2018. Mas, não divulgou de quanto será o aumento na produção.
No evento, o presidente da Mercedes, o alemão Philipp Schiemer, disse que a economia do Brasil precisa crescer mais do que o
...A Mercedes-Benz apresentou no final de fevereiro a renovação da linha de produção de cabines de caminhões na fábrica de São Bernardo do Campo, SP.
A modernização vai permitir a montagem mais rápida e custou R$ 100 milhões, que são parte dos R$ 2,4 bilhões que devem ser investidos pela empresa no Brasil até 2022.
A marca também confirmou que começou o ano com 400 novos funcionários na unidade, cujas contratações foram anunciadas ainda em 2018. Mas, não divulgou de quanto será o aumento na produção.
No evento, o presidente da Mercedes, o alemão Philipp Schiemer, disse que a economia do Brasil precisa crescer mais do que os 1% registrados em 2018 e que isso depende da aprovação de reformas.
"Hoje o crescimento está muito baixo, 1% ao ano é muito pouco", afirma Schiemer. "O Brasil, para ter realmente mais investimentos, precisa crescer a 3%, 4%. Isso só será possível com a reforma da Previdência e outras reformas, como a tributária."
Além de São Bernardo, a Mercedes também tem uma unidade em Juiz de Fora (MG) e a fábrica de carros em Iracemápolis (SP).
Mercado em alta
Apesar da saída da Ford (que anunciou o fechamento de sua fábrica também em São Bernardo, marcando a retirada da montadora do segmento de caminhões na América do Sul, que diz ver nisso uma forma de retomar "lucratividade sustentável" nas suas operações na América do Sul, o mercado de caminhões voltou a crescer no Brasil após a crise.
Em 2018, as vendas subiram 46,8% sobre 2017 e a produção foi 27% mais alta, puxada pelos modelos maiores.
Nas exportações, no entanto, o setor de caminhões seguiu o ritmo da indústria automotiva e teve queda de 12,7% em 2018.
Schiemer afirma que a crise argentina pesou. "Logicamente, o volume da Argentina é bem inferior ao do Brasil", pondera. "É um mercado importante para nós, mas a gente acha que, a partir do segundo semestre, vamos ter uma pequena recuperação."
05 de maio 2020
14 de abril 2020
07 de abril 2020
17 de março 2020
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade