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Mercado de veículos pesados terá aumento de 2,1% nas vendas em 2025

Serão emplacados 149 mil veículos (caminhões e ônibus) e a produção atingirá 169 mil unidades, o mesmo volume esperado para 2024

Transporte Moderno

16/12/2024 08h05 | Atualizada em 16/12/2024 11h30

O mercado de caminhões registrou em novembro o emplacamento de 10.200 veículos, com uma média de 535 unidades por dia.

Esse resultado é 16% inferior aos 12.218 veículos vendidos em outubro deste ano e 10,6% superior aos 9.229 veículos comercializados em novembro de 2023, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Para dezembro, a Anfavea projeta um aumento de 5,3% nas vendas, com 10.700 unidades, e termine o ano de 2024 com 124.200 veículos emplacados, avanço de 15,0% sobre os 108 mil veículos vendidos em 2023.

“Há um crescimento expressivo neste ano em relação

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O mercado de caminhões registrou em novembro o emplacamento de 10.200 veículos, com uma média de 535 unidades por dia.

Esse resultado é 16% inferior aos 12.218 veículos vendidos em outubro deste ano e 10,6% superior aos 9.229 veículos comercializados em novembro de 2023, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Para dezembro, a Anfavea projeta um aumento de 5,3% nas vendas, com 10.700 unidades, e termine o ano de 2024 com 124.200 veículos emplacados, avanço de 15,0% sobre os 108 mil veículos vendidos em 2023.

“Há um crescimento expressivo neste ano em relação a 2023, recolocando o setor de caminhões dentro da normalidade”, disse Eduardo Freitas, vice-presidente da Anfavea.

Freitas atribuiu o crescimento nas vendas neste ano a dois fatores. “A base do ano passado foi muito baixa por causa da entrada em vigor do Proconve P8 e ainda tem um movimento positivo do PIB, que ajuda na expansão do setor.”

Produção - A produção de caminhões em novembro atingiu 13.200 unidades, 10,7% inferior aos 14.792 veículos fabricados em outubro deste ano e 31,7% acima do mesmo mês de 2023 (10.3030 unidades). Para dezembro a estimativa da Anfavea é de uma redução de 14,2%, chegando a 11.300 unidades.

“O ano de 2023 foi atípico com queda grande na produção por causa da introdução do Proconve P8 e antecipação de compras em 2022. Agora o segmento de caminhões retomou a normalidade e vai fechar 2024 com 141.900 veículos produzidos, 41% superior a 2023”, disse Freitas.

“Mas quando se compara com 2021 e 2022 o mercado estava num patamar melhor, com 160 mil unidades, o que mostra que tem potencial de crescimento”, destacou o vice-presidente da Anfavea.

Exportações - O vice-presidente da Anfavea revelou que o segmento de veículos pesados, especialmente caminhões, vem perdendo volume de exportação principalmente na região América Latina por falta de competitividade por causa de custos dos produtos, e de falta de condições atrativas de financiamento. Em 2024 a Anfavea calcula que sejam exportados 22 mil veículos pesados e em 2025 tenha aumento de 4,5% com o embarque de 23 mil veículos.

2024 - Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, considerou o ano de 2024 espetacular para o setor automotivo.

“Foi um ano bastante complexo e muito duro de harmonização de tecnologias e do setor, em que cada fabricante tinha suas escolhas tecnológicas e houve uma grande corrida junto ao governo, o poder público para que as regulamentações acabassem adequando os planos de investimentos e aquilo que os consumidores desejaram”, destacou Lima.

O presidente da Anfavea lembrou que 2024 começou com muitas incertezas, com calamidades, enchentes no Rio Grande do Sul, greve do setor e em diversos órgãos públicos que acabaram paralisando a produção. Mas foi também um ano histórico a ser celebrado.

“O setor automotivo teve o maior crescimento desde 2007. O Brasil o maior crescimento entre os 10 principais mercados globais e o maior ciclo de investimentos da história do setor automotivo, de mais de R$ 180 bilhões. No setor de autopeças são mais de R$ 50 bilhões. Isso aponta como o Brasil está direcionando e como estamos indo para a produção de novas tecnologias no país.”

Lima lembrou que o primeiro semestre foi difícil para o setor automotivo, problema de abastecimento, mas o segundo semestre foi o melhor em vendas nos últimos 10 anos. “Em 2024 foi gerado 100 mil novos empregos.”

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