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Mercado de reboques e semirreboques cresce

Anfir coloca na conta do desempenho as demandas aquecidas do agronegócio e da construção

Redação AutoIndústria

11/08/2023 11h17 | Atualizada em 14/08/2023 08h20

Natural que a temperatura de mercado de caminhões influencie o de implementos rodoviários. Mas balanço consolidado pela Associação Nacional Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) mostra descolamento entre as vendas do veículo e da caixa de carga, em particular no segmento de pesados.

Nos sete primeiros meses do ano, o transportador recebeu 49,4 mil reboques e semirreboques, alta 4% relação ao volume entregue um ano antes, de 47,5 mil.

No mesmo período, no entanto, as vendas de caminhões acima de 16 toneladas, os principais usuários de implementos pesados, recuaram 13,6%, para 45,4 mil unidades.
Para José Carlos Sp

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Natural que a temperatura de mercado de caminhões influencie o de implementos rodoviários. Mas balanço consolidado pela Associação Nacional Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) mostra descolamento entre as vendas do veículo e da caixa de carga, em particular no segmento de pesados.

Nos sete primeiros meses do ano, o transportador recebeu 49,4 mil reboques e semirreboques, alta 4% relação ao volume entregue um ano antes, de 47,5 mil.

No mesmo período, no entanto, as vendas de caminhões acima de 16 toneladas, os principais usuários de implementos pesados, recuaram 13,6%, para 45,4 mil unidades.
Para José Carlos Spricigo, presidente da Anfir, os setores do agronegócio e da construção estão suportando o crescimento do segmento.

“A safra recorde e o aquecimento nas obras civis impulsionam as vendas do segmento pesado”, resume em nota.

O dirigente ainda lembra da grande aceitação do mercado pelas carretas de quatro eixos.

“O equipamento com maior capacidade de carga representa mais faturamento para o transportador o que resulta em um efeito localizado de renovação de frota”, avalia Spricigo, o que justifica a alta nas vendas de reboques e semirreboques, a despeito da baixa anotada em caminhões.

Em trajetória oposta às vendas de pesados, as entregas de carrocerias sobre chassi encerraram os primeiros sete meses do ano em queda de 14%, com 35,6 mil unidades vendidas ante 41,4 mil registradas há um ano.

Assim, o mercado total de implementos rodoviários absorveu de janeiro a julho pouco mais de 85 mil produtos, volume 4,4% inferior ao do mesmo período do ano passado, de 88,9 mil.

Com a decisão do Banco Central no corte 0,5 ponto porcentual na taxa Selic, de 13,75% para 13,25%, e tendência de continuidade na queda nos próximos meses, Spricigo acredita em reflexo positivo para o segmento.

“Os juros em queda devem impulsionar as vendas de caminhões e de implementos rodoviários. Nossas expectativas podem ser superadas, o que seria muito importante ao mercado como um todo.”

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