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Mercado de máquinas começa o ano com novo ímpeto, avalia a VDMA

Faturamento das fabricantes de equipamentos de construção com produção na Alemanha aumentou 3% em 2022

Assessoria de Imprensa

09/02/2023 09h45 | Atualizada em 13/02/2023 11h34

O clima entre os clientes pode ser considerado majoritariamente bom, segundo o feedback dos participantes na reunião anual do Grupo de Especialistas em Equipamentos de Construção da VDMA (Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas e Instalações Industriais), realizada em Frankfurt no início de fevereiro.

Em termos nominais, a indústria atingiu um novo recorde no ano passado. Embora a entrada de pedidos no período tenha caído 21% devido a um efeito de base – em 2021, a entrada de pedidos atingiu o pico como resultado da recuperação econômica após a pandemia – as fabricantes estão se benefician

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O clima entre os clientes pode ser considerado majoritariamente bom, segundo o feedback dos participantes na reunião anual do Grupo de Especialistas em Equipamentos de Construção da VDMA (Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas e Instalações Industriais), realizada em Frankfurt no início de fevereiro.

Em termos nominais, a indústria atingiu um novo recorde no ano passado. Embora a entrada de pedidos no período tenha caído 21% devido a um efeito de base – em 2021, a entrada de pedidos atingiu o pico como resultado da recuperação econômica após a pandemia – as fabricantes estão se beneficiando de carteiras de pedidos cheias, o que garante a utilização da capacidade pelo menos até a metade deste ano.

A única tendência negativa no momento se dá na construção civil, com as taxas de juros mais altas exercendo uma pressão maciça sobre o setor residencial.

As vendas globais de máquinas de construção caíram 4% em 2022, embora o resultado esteja inteiramente relacionado ao desempenho da China, o maior mercado global do setor. Uma mistura de crise habitacional com políticas de covid-zero causou uma queda de 43% no mercado local.

A América do Norte e o mercado europeu, por outro lado, cresceram a taxas de dois dígitos, apesar dos gargalos no fornecimento. Na Europa, o crescimento se concentrou no Sul e no Centro-Leste do continente. Os maiores mercados, como Alemanha, França e Grã-Bretanha, permaneceram estáveis.

"Ninguém registrou cortes de produção devido à crise energética, de modo que os fabricantes já pensam em expandir a força de trabalho ou, ao menos, mantê-la estável", afirmou Franz-Josef Paus, presidente da VDMA Construção. “A indústria espera fortes impulsos na Europa e na América do Norte".

Nos EUA, as Leis de Infraestrutura e de Redução da Inflação devem continuar oferecendo perspectivas promissoras para os fornecedores europeus da indústria da construção, dizem os analistas.

"Estamos animados com essa evolução positiva, esperando que a tendência continue", ressaltou Joachim Strobel, presidente do Grupo de Especialistas em Equipamentos de Construção da VDMA.

“Atualmente, o setor de equipamentos de construção está se mostrando resistente à crise energética, à inflação e às rupturas na cadeia de fornecimento", concluiu.

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