CENÁRIO
Assessoria de Imprensa
12/05/2020 11h00 | Atualizada em 12/05/2020 11h47
O volume de emplacamentos de implementos rodoviários no primeiro quadrimestre de 2020 recuou 13% com relação ao total apurado de janeiro a abril de 2019.
Em quatro meses a indústria entregou ao mercado 30.878 unidades, ante 35.649 produos no mesmo período do ano passado.
A queda só não foi maior porque o setor vinha desenvolvendo sua carteira de clientes antes da pandemia que paralisou a economia.
“A indústria estava no ritmo pós-crise com os planos de recuperação sendo implementados”, explica Norberto Fabris, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) que co
...O volume de emplacamentos de implementos rodoviários no primeiro quadrimestre de 2020 recuou 13% com relação ao total apurado de janeiro a abril de 2019.
Em quatro meses a indústria entregou ao mercado 30.878 unidades, ante 35.649 produos no mesmo período do ano passado.
A queda só não foi maior porque o setor vinha desenvolvendo sua carteira de clientes antes da pandemia que paralisou a economia.
“A indústria estava no ritmo pós-crise com os planos de recuperação sendo implementados”, explica Norberto Fabris, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) que completa: “o resultado são as vendas programadas que estão sendo entregues reduzindo os efeitos da paralisia na economia nas atividades do setor”.
O total registrado este ano é semelhante ao de 2015, 30.499 produtos. “A retomada foi interrompida e recuamos para o patamar de quatro anos atrás”, diz Fabris.
Para a Anfir a situação deverá iniciar sua volta à normalidade em função da suspensão da quarentena em alguns municípios, indicando que a atividade econômica será retomada em breve.
“Cidades de médio e pequeno porte tendem a voltar a vida normal antes dos grandes centros que são focos de maior contágio da doença. Os negócios deverão ser recuperados com operações menos concentradas e mais pulverizadas”, estima o presidente da Anfir.
Fabris lembra que a parada nos negócios não foi completa porque vários segmentos continuam em operação.
“Há a necessidade urgente de distribuição de produtos necessários à população, como alimentos, medicamentos, combustíveis entre outros e isso manteve a roda da economia girando”, explica.
Por conta dessa situação, parte dos associados da Anfir acredita que o mercado deve reagir no início do segundo semestre de 2020.
Imprecisão
No entanto o resultado do quadrimestre pode não refletir a realidade do momento. Isso porque o Denatran-Departamento Nacional de Trânsito decidiu suspender a obrigatoriedade de emissão do CRV (Certificado de Registro do Veículo) CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo), como consta na circular 508/2020. Isso foi feito para evitar contaminação pela Covid 19 e com isso os serviços nos Detrans foram paralisados levando a suspensão da emissão de quaisquer documentos.
A ausência de documentação poderia comprometer a circulação de mercadorias justamente no momento pelo qual o país atravessa.
Para evitar um mal maior, a Anfir fez o pedido ao Denatran. O resultado é que uma parte dos implementos rodoviários não está sendo emplacada e por isso não consta da estatística do quadrimestre.
16 de junho 2020
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