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Menor demanda e falta de crédito agravam crise do setor de transporte

Nova pesquisa da CNT mostra que 26,4% das empresas conseguem operar com recursos próprios por, no máximo, mais um mês

Globo Rural

28/07/2020 11h00 | Atualizada em 28/07/2020 16h43

O setor de transporte registrou queda de demanda pelo quarto mês consecutivo, apontou nova rodada da Pesquisa de Impacto no Transporte – Covid-19, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) na semana passada.

Segundo o levantamento, 74,6% das transportadoras apontaram diminuição da demanda em junho. Mais da metade (57,2%) avaliou que essa retração foi grande.

A pesquisa revela ainda que, diante das dificuldades de acesso a financiamento, mais de um terço das empresas (34%) precisou recorrer ao crédito rotativo, com juro mais alto.

O estudo, que ouviu 858 empresas de cargas e de passageiros de todos os modais entre 9 e 15 de julho, também mostra que 79,8% das transportadoras projetam impactos negativos da crise em sua empresa por pelo menos mais quatro meses.

A pesquisa cita, ainda, que 26,4% das empresas de transporte conseguem permanecer operando com recursos próprios por, no máximo, mais um mês. E constata que 21,3% já precisaram recorrer a linhas de financiamento para complementar o fluxo de caixa e cobrir as operações.

A queda de faturamento foi apontada por 60,7% das empresas de transporte consu

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O setor de transporte registrou queda de demanda pelo quarto mês consecutivo, apontou nova rodada da Pesquisa de Impacto no Transporte – Covid-19, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) na semana passada.

Segundo o levantamento, 74,6% das transportadoras apontaram diminuição da demanda em junho. Mais da metade (57,2%) avaliou que essa retração foi grande.

A pesquisa revela ainda que, diante das dificuldades de acesso a financiamento, mais de um terço das empresas (34%) precisou recorrer ao crédito rotativo, com juro mais alto.

O estudo, que ouviu 858 empresas de cargas e de passageiros de todos os modais entre 9 e 15 de julho, também mostra que 79,8% das transportadoras projetam impactos negativos da crise em sua empresa por pelo menos mais quatro meses.

A pesquisa cita, ainda, que 26,4% das empresas de transporte conseguem permanecer operando com recursos próprios por, no máximo, mais um mês. E constata que 21,3% já precisaram recorrer a linhas de financiamento para complementar o fluxo de caixa e cobrir as operações.

A queda de faturamento foi apontada por 60,7% das empresas de transporte consultadas pela CNT. Além disso, 41,8% das transportadoras declararam que estão com sua capacidade de pagamento comprometida.

O presidente da CNT, Vander Costa, avalia que é urgente a apresentação de um plano de socorro imediato às transportadoras, de modo a oferecer uma linha de crédito exclusiva e pré-aprovada, com taxas de juros reduzidas e carência estendida.

Entre as medidas consideradas prioritárias pelo setor para o atual momento, 50,8% das empresas destacam a importância da isenção de tributos federais durante a pandemia e 50,7%, a disponibilização de crédito com carência estendida e taxas de juros reduzidas. Além disso, 39,3% citaram a necessidade de manter a desoneração da folha.

Até meados de julho, 42,5% das empresas de transporte ouvidas pela CNT já haviam adotado a suspensão temporária do contrato de trabalho como alternativa para aliviar o fluxo de caixa.

Segundo o levantamento, 42,7% recorreram à redução proporcional de jornada e salários e 43,6% precisaram demitir.

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