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Medida eleva preço do pesado Actros

Para Ziegler, Brasil segue em caminho errado

Webtranspo

29/09/2011 14h41 | Atualizada em 29/09/2011 17h51

Para empresa, imbróglio deve durar apenas três mesesA decisão do Governo Federal em aumentar em 30% o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os veículos importados trouxe um problema para a Mercedes-Benz, mesmo a montadora contando com fábrica em solo nacional. Isso porque a marca alemã ainda importa o caminhão extrapesado Actros e a medida obrigará a renegociação de um lote de aproximadamente 500 unidades previamente encomendadas.

De acordo com Joachim Maier, vice-presidente de vendas, tais contratos serão revistos e o valor do modelo pode subir até R$ 100 mil, passando de R$ R$ 310 mil a R$ 340 mil. Isso sem mencionar que, a partir de janeiro, em razão da

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Para empresa, imbróglio deve durar apenas três mesesA decisão do Governo Federal em aumentar em 30% o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os veículos importados trouxe um problema para a Mercedes-Benz, mesmo a montadora contando com fábrica em solo nacional. Isso porque a marca alemã ainda importa o caminhão extrapesado Actros e a medida obrigará a renegociação de um lote de aproximadamente 500 unidades previamente encomendadas.

De acordo com Joachim Maier, vice-presidente de vendas, tais contratos serão revistos e o valor do modelo pode subir até R$ 100 mil, passando de R$ R$ 310 mil a R$ 340 mil. Isso sem mencionar que, a partir de janeiro, em razão da inclusão da tecnologia para atender a legislação ambiental os preços subirão de 10% a 15%.

Mesmo com esse impasse durando apenas por mais três meses, uma vez que o Actros passará a ser produzido na unidade da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG), o processo de venda foi prejudicado e a empresa estudará caso a caso tais renegociações com os consumidores do caminhão de 40 toneladas de capacidade de carga.

Competitividade

Jurgen Ziegler, presidente da Mercedes no Brasil, reconhece que é dever do País preservar a indústria nacional, mas teme pela perda da competitividade brasileira.

“Do ponto de vista da nação, é dever do governo reforçar a indústria local. Para atrair investimentos é necessário criar empregos. Entretanto, existem outros meios para que isso aconteça, pois o tributo – mesmo sendo uma medida até certo ponto válida – pode gerar efeitos negativos ao mercado a longo prazo”, considerou o executivo, que prosseguiu:

“Particularmente, gostaria que fossem intensificados os investimentos em tecnologia e facilitados os financiamentos. Com o mercado protegido, o Brasil dá margem para a perda de competitividade. Acredito que o País segue por um caminho errado”, concluiu Ziegler, afirmando que a medida não afetará o rumo da marca a curto, médio e longo prazos.

 

 

 

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