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Máquinas agrícolas puxam vendas na Expointer

O setor de máquinas e implementos agrícolas, sempre responsável pela maior parte das vendas, chegou a R$ 7,39 bilhões em intenções de negócio

Uol

05/09/2024 14h17 | Atualizada em 09/09/2024 12h11

Por uma margem pequena de 1,41%, a 47ª edição da Expointer, tradicional feira do agronegócio no Rio Grande do Sul, superou o total de vendas registrado no ano anterior.

Em 2023, a edição da feira havia batido um recorde. Agora, repetiu o feito chegando ao montante de R$ 8,1 bilhões comercializados em nove dias.

O setor de máquinas e implementos agrícolas, sempre responsável pela maior parte das vendas, chegou a R$ 7,39 bilhões em intenções de negócio, meio porcento a mais do que no ano anterior.

As informações foram apresentadas pelo governo do estado e entidades copromotoras da feira durante o encer

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Por uma margem pequena de 1,41%, a 47ª edição da Expointer, tradicional feira do agronegócio no Rio Grande do Sul, superou o total de vendas registrado no ano anterior.

Em 2023, a edição da feira havia batido um recorde. Agora, repetiu o feito chegando ao montante de R$ 8,1 bilhões comercializados em nove dias.

O setor de máquinas e implementos agrícolas, sempre responsável pela maior parte das vendas, chegou a R$ 7,39 bilhões em intenções de negócio, meio porcento a mais do que no ano anterior.

As informações foram apresentadas pelo governo do estado e entidades copromotoras da feira durante o encerramento realizado no dia 1º de setembro.

“Temos dois setores que puxaram as vendas, o pessoal do arroz e o pessoal da linha amarela, reconstrução de estradas, casas. No ano passado, ainda era soja e milho. Mesmo sendo um otimista, eu não esperava. O setor não vinha vendendo bem, talvez o comprador estivesse guardando sua energia e sua verba para esperar lançamentos, o que sempre acontece na Expointer”, diz Claudio Bier, presidente do Simers (Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul)

Em torno de 65% das máquinas agrícolas fabricadas no Brasil vêm de parques fabris do Rio Grande do Sul. É o que afirma Bier, que também preside a Fiergs (Federação das Indústrias do RS).

Os produtores de arroz atravessaram anos de crise e vem agora de boa produção e melhora no preço do produto, o que pode ter impulsionado as vendas para o setor. Enquanto os de soja, muitos impactados pelos prejuízos da catástrofe climática de maio e na sequência de estiagens, diminuíram o ritmo.

“O arroz é um produto que está com um bom preço de comercialização. Então, como o preço da soja está baixo, há pessoas dentro do estado migrando da soja para o arroz, em regiões de várzea, onde é possível plantar arroz. Já houve períodos em que o contrário ocorreu”, diz Diego Sousa, gerente comercial da Agrimec Implementos Agrícola.

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