Assessoria de Imprensa
07/07/2025 23h30 | Atualizada em 07/07/2025 23h39
Mesmo com avanços tecnológicos e maior profissionalização do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), a manutenção preventiva segue sendo uma falha crítica no setor.
Em 2024, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) fiscalizou mais de 1,67 milhão de veículos de caga e 79 mil ônibus nas rodovias federais.
O resultado é alarmante: mais de 23 mil caminhões, 13 mil semirreboques e 1,2 mil ônibus foram recolhidos por apresentarem condições inadequadas de circulação.
Essas falhas não são somente administrativas, elas geram impactos reais na segurança viá
Mesmo com avanços tecnológicos e maior profissionalização do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), a manutenção preventiva segue sendo uma falha crítica no setor.
Em 2024, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) fiscalizou mais de 1,67 milhão de veículos de caga e 79 mil ônibus nas rodovias federais.
O resultado é alarmante: mais de 23 mil caminhões, 13 mil semirreboques e 1,2 mil ônibus foram recolhidos por apresentarem condições inadequadas de circulação.
Essas falhas não são somente administrativas, elas geram impactos reais na segurança viária. No mesmo ano, desafios com o sistema de freios ocasionaram 282 acidentes, com 266 pessoas feridas e 19 mortes, segundo a própria PRF. A negligência com inspeções técnicas básicas continua sendo um dos principais fatores por trás de acidentes envolvendo veículos pesados.
Para Marcel Zorzin, CEO da Zorzin Logística e presidente do Setrans – Sindicato das Empresas de Transporte de Carga, tratar a manutenção como uma prática estratégica é essencial não apenas para evitar acidentes, mas também para garantir a eficiência, reduzir custos e proteger a imagem da transportadora.
“A manutenção preventiva deve ser encarada como um elemento de gestão. Uma falha mecânica na estrada compromete a segurança do motorista, gera atrasos nas entregas, impacta o cliente e pode trazer prejuízos à reputação da empresa”, afirma o executivo.
Na Zorzin Logística, a gestão preventiva da frota vem de muitos anos e envolve protocolos rígidos de inspeção, monitoramento de componentes críticos, capacitação contínua das equipes e participação ativa dos motoristas em rotinas de checklists.
A manutenção corretiva, além de mais cara, geralmente ocorre em situações de urgência que comprometem o desempenho operacional e elevam o risco de acidentes. Já a preventiva, estruturada com base em dados como quilometragem, rotas e histórico técnico, aumenta a vida útil dos ativos, melhora o desempenho e reduz os custos totais de operação.
“Manutenção preventiva é mais do que uma exigência técnica: é governança, segurança e compromisso com a sociedade.”, alerta Zorzin para a urgência de uma mudança cultural do setor.
Executivos defendem que a profissionalização da gestão da manutenção deve passar por três pilares: cultura organizacional, tecnologia aplicada e capacitação técnica contínua.
As experiências relatadas por transportadores destacam que uma abordagem estruturada nesse quesito traz ganhos diretos em segurança, previsibilidade e qualidade do serviço prestado.
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