Assessoria de Imprensa
12/08/2024 10h41 | Atualizada em 12/08/2024 11h55
Os britadores com várias décadas de operação são uma realidade em mineradoras brasileiras.
Sem modernização, os equipamentos podem apresentar problemas que demoram para ser identificados no caso de paradas não-programadas.
Durante uma manutenção programada nesse ano, a Metso mobilizou mais de 60 profissionais em campo e identificou falhas potenciais que necessitam de correção em uma mineradora brasileira.
O trabalho também reforçou a importância da modernização do equipamento.
“Identificamos componentes que precisam ter uma maior adequação na próxima parad
...Os britadores com várias décadas de operação são uma realidade em mineradoras brasileiras.
Sem modernização, os equipamentos podem apresentar problemas que demoram para ser identificados no caso de paradas não-programadas.
Durante uma manutenção programada nesse ano, a Metso mobilizou mais de 60 profissionais em campo e identificou falhas potenciais que necessitam de correção em uma mineradora brasileira.
O trabalho também reforçou a importância da modernização do equipamento.
“Identificamos componentes que precisam ter uma maior adequação na próxima parada", explica Neires Pinheiro, coordenadora de serviços de campo da empresa.
De acordo com ela, a empresa produz um relatório detalhado pós-manutenção em atividades como essa, com destaque para pontos críticos que podem ser um complicador na montagem do britador na próxima parada programada.
Em função do tipo de minério processado, a mineradora realiza a manutenção relevante a cada dois anos na unidade atendida.
Ela possui, no entanto, plantas onde a parada programada acontece a cada 45 dias devido ao tipo de minério processado.
“Nas outras operações, os britadores são mais novos e possuem automação”, resume Neires.
No equipamento que passou pela manutenção recente, a operação manual ainda predomina.
Automação – Segundo a especialista, a orientação técnica de modernização de britadores começa com a instalação de sensores em áreas críticas.
A meta é ter um controle maior sobre o desempenho da máquina. O monitoramento envolve itens como controle de nível de óleo e temperatura, além da medição de vazão do óleo que circula nas máquinas.
Ou seja, em caso de falhas os técnicos identificam rapidamente a causa-raiz e podem reduzir o tempo de interrupção.
A automatização é feita com instalação de um sistema de controle a partir de instrumentos de aferição das funções vitais da máquina.
Sem sensoriamento, a manutenção torna-se mais demorada em caso de paradas não-programadas.
Um problema como a queima de bucha, por exemplo, pode levar tempo para ser identificado.
É importante ressaltar que a modernização permite que mesmo equipamentos antigos possam ser monitorados em tempo real a partir da instalação de sensores, que alimentam a automação.
Além de afetar a produção da planta, a parada não-programada de manutenção – devido ao sensoriamento restrito ou inexistente – é sensível em termos de segurança.
“A razão é a movimentação de peças que podem pesar dezenas de toneladas”, acentua a Metso.
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