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Locação de caminhões ganha força como estratégia de crescimento no Transporte Rodoviário de Cargas

Segundo a Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis (Abla), o setor de locação de veículos atingiu um faturamento bruto recorde em 2024

Assessoria de Imprensa

18/04/2025 06h33 | Atualizada em 22/04/2025 06h46

Diante de um cenário econômico marcado por juros altos, crédito caro e rendimento restrito no Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), a locação de caminhões tem se consolidado como uma alternativa estratégica para garantir flexibilidade operacional, previsibilidade de custos e continuidade das atividades.

Segundo a Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis (Abla), o setor de locação de veículos atingiu um faturamento bruto recorde em 2024.

Nos veículos pesados, as mesmas emplacaram 13.414 caminhões – 31,4% de aumento sobre os emplacamentos feitos em 2023. O total de caminhões adquirido

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Diante de um cenário econômico marcado por juros altos, crédito caro e rendimento restrito no Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), a locação de caminhões tem se consolidado como uma alternativa estratégica para garantir flexibilidade operacional, previsibilidade de custos e continuidade das atividades.

Segundo a Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis (Abla), o setor de locação de veículos atingiu um faturamento bruto recorde em 2024.

Nos veículos pesados, as mesmas emplacaram 13.414 caminhões – 31,4% de aumento sobre os emplacamentos feitos em 2023. O total de caminhões adquiridos em nome de locadoras chegou a 50.920, um avanço anual de 19,2%.

Para Marcel Zorzin, CEO da Zorzin Logística, esse movimento é reflexo direto das condições macroeconômicas do país.

“Vivemos um momento de restrição de crédito no Brasil. As taxas de juros elevadas tornam mais difícil o acesso a financiamentos tradicionais, o que naturalmente desaquece o mercado. Nesse contexto, a locação de caminhões surge como uma alternativa viável para muitas empresas”, afirma.

Ele destaca ainda que, mais do que alugar um equipamento, as empresas estão alugando capital – uma lógica que torna as locadoras verdadeiras parceiras financeiras das transportadoras.

Entre os principais benefícios desse modelo, Zorzin ressalta a previsibilidade de custos, a eficiência fiscal e a agilidade operacional.
“Quando a empresa fecha um contrato de locação por, por exemplo, 36 meses, ela consegue diluir esse valor nas operações e facilitar a precificação dos serviços. Isso garante também uma resposta mais rápida a demandas emergenciais, sem a necessidade de comprometer caixa com grandes aquisições”, comenta.

Segundo ele, embora algumas empresas hesitem por não permanecerem com o ativo ao fim do contrato, o custo-benefício muitas vezes se mostra superior ao do financiamento tradicional.

A Zorzin Logística, que adotou a locação como parte de sua estratégia operacional, já colhe resultados positivos.

“Essa prática tem contribuído positivamente para nossos resultados. Além de simplificar o custo de aquisição de frota, o modelo permite a obtenção de créditos tributários e reduz a necessidade de grandes aportes de capital imobilizado. Em vez de investir milhões na compra de veículos, conseguimos alocar recursos em outras áreas estratégicas, mantendo a flexibilidade e a capacidade operacional”, explica.

De olho nos próximos anos, a empresa já trabalha com um modelo híbrido, combinando frota própria e locada.

A expectativa, segundo Zorzin, é de que essa tendência se intensifique entre 2025 e 2026, acompanhando a busca por maior eficiência e equilíbrio financeiro.

“Mesmo com o crescimento do PIB, o setor de transporte ainda enfrenta desafios, como a baixa rentabilidade dos fretes. A locação ajuda a manter a atividade das montadoras e das transportadoras, permitindo que o setor continue trabalhando”, conclui.

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