Assessoria de Imprensa
13/06/2022 08h16 | Atualizada em 14/06/2022 08h47
Por solicitação da Liebherr, a empresa de consultoria Frontier Economics realizou uma análise do ciclo de vida das emissões de gases de efeito estufa em máquinas de construção equipadas com diferentes tecnologias de acionamento.
No estudo, os especialistas determinaram o volume de CO2 que surge da produção até a operação, passando pela reciclagem das máquinas.
O objetivo da análise foi calcular de forma abrangente as emissões das máquinas pesadas e seus acionamentos, a fim de avaliar como as emissões de gases podem ser reduzidas de forma mais eficaz com o uso da tecnologia.
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...Por solicitação da Liebherr, a empresa de consultoria Frontier Economics realizou uma análise do ciclo de vida das emissões de gases de efeito estufa em máquinas de construção equipadas com diferentes tecnologias de acionamento.
No estudo, os especialistas determinaram o volume de CO2 que surge da produção até a operação, passando pela reciclagem das máquinas.
O objetivo da análise foi calcular de forma abrangente as emissões das máquinas pesadas e seus acionamentos, a fim de avaliar como as emissões de gases podem ser reduzidas de forma mais eficaz com o uso da tecnologia.
Para isso, é fundamental observar o ciclo de vida completo das máquinas. Isso abrange desde a extração e transporte das matérias-primas até o descarte e a reciclagem da máquina, passando por sua produção e operação efetiva.
"As análises de emissões são geralmente limitadas à fase de operação, o que para nossos produtos não é suficiente, porque as emissões de gases de efeito estufa também ocorrem nas demais fases do ciclo de vida das máquinas", afirma Stephen Albrecht, membro do Conselho de Administração da Liebherr International.
"Para obter um quadro completo, examinamos todas as fases do ciclo de vida, incluindo a produção de energia e o fornecimento da infraestrutura", comenta.
Os resultados foram então combinados para determinar a “pegada de carbono”, descrevendo as emissões do ciclo de vida de três tipos de máquinas de construção: guindastes móveis, caminhões-betoneira e pás carregadeiras de rodas.
Os dados coletados evidenciaram que, devido às distintas exigências de desempenho, esses três tipos de equipamentos exigem diferentes tecnologias de acionamento a fim de reduzir ao máximo as emissões.
Para caminhões-betoneira, os acionamentos elétricos são a maior contribuição para a redução de emissões desde que utilizem 100% de eletricidade renovável no carregamento, apontou o trabalho.
Para guindastes móveis, a operação com diesel sintético (HVO) mostra o maior potencial de economia, enquanto o hidrogênio produzido a partir de fontes neutras em CO2 aparece em segundo lugar.
“No longo prazo, a operação com hidrogênio parece promissora, pois a disponibilidade do HVO em grandes quantidades necessárias ainda não pode ser prevista”, ressalta o estudo.
Porém, até que a infraestrutura de hidrogênio e as tecnologias de acionamento necessárias estejam mais maduras, o HVO fornece os melhores resultados como uma tecnologia provisória, particularmente em frotas com motores de combustão.
Já as carregadeiras de rodas, frisa o estudo, podem ser operadas com acionamento elétrico a bateria carregada com eletricidade renovável ou combustíveis eletrônicos.
"Os resultados da análise do ciclo de vida mostram que não há uma solução uniforme para acionamentos de máquinas de construção neutros ao clima", acrescenta Albrecht.
"Uma carregadeira de rodas em um canteiro de obras urbano, por exemplo, está exposta a condições diferentes de uma grua móvel usada na construção de turbinas eólicas", explicou.
Neste contexto, a Liebherr pesquisa diferentes tecnologias, incluindo uma ampla gama de combustíveis e tecnologias de acionamento neutros ao clima, desde HVO até combustíveis eletrônicos feitos de eletricidade verde, água e CO2, acionamentos elétricos a bateria e acionamentos a hidrogênio, tanto em motores de combustão a hidrogênio como em células de combustível a hidrogênio.
“No momento, o HVO é particularmente interessante para a empresa porque é uma tecnologia provisória já disponível”, comenta a Libeherr.
Além de tudo, tem a vantagem de poder ser utilizado em máquinas mais antigas, com motores a diesel, que em certas regiões do mundo são usadas por muito tempo – e continuam a causar emissões.
“As emissões também podem ser reduzidas significativamente com o HVO como mistura diesel – uma contribuição adicional para reduzir a mudança climática”, prossegue.
Com base nos resultados da análise do ciclo de vida, a Liebherr defende a adoção de uma abordagem tecnologicamente neutra na transformação da indústria da construção.
"Metas climáticas efetivas e incentivos para o setor de máquinas de construção devem permitir a diversidade tecnológica para que uma tecnologia mais favorável ao meio ambiente possa ser usada, dependendo dos requisitos de desempenho", acrescenta Albrecht.
Nesse quadro, a bateria elétrica não deve ser vista como uma solução universal, mas como uma tecnologia importante no futuro mix de acionamentos, ela acentua.
“Além dos acionamentos elétricos, é igualmente importante monitorar de perto o tema do hidrogênio. As condições regulatórias para a produção de hidrogênio e combustíveis eletrônicos, feitos de fontes renováveis, também devem ser estabelecidas. Afinal, a interação de todas essas tecnologias permite criar soluções ótimas para todos os cenários de aplicação no setor de máquinas de construção”, conclui.
27 de novembro 2024
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