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ENTREVISTA
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John Deere aposta no mercado brasileiro

Em entrevista, Thomás Spana, gerente de vendas da Divisão de Construção da John Deere Brasil fala sobre o mercado em geral e novidades da empresa

Redação M&T

07/06/2022 10h01 | Atualizada em 08/06/2022 12h20


O mercado brasileiro continua atrativo para as fabricantes de equipamentos, especialmente com as novas concessões em rodovias, além da necessidade de obras em diversos setores.

Thomás Spana, gerente de vendas da Divisão de Construção da John Deere Brasil, acredita que 2022 será um ano positivo para a empresa, dessa forma a John Deere, ao participar da Paving Expo 2022, evento voltado para a área de infraestrutura viária do Brasil, que acontece entre os dias 8 e 10 de junho em São Paulo, trará novidades e equipamentos do seu portfólio voltados para os segmentos como construção de estradas, construção civil, mineração e ainda em diferentes atividades agrícolas.

Em entrevista concedida à Revista M&T, Spana aborda sobre o mercado, expectativas da empresa e equipamentos da fabricante voltados para o mercado brasileiro.

O executivo é formado em engenharia mecânica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e atua há 14 anos no setor de equipamentos de construção, tendo passado por grandes empresas do mercado.

Spana está na John Deere há oito

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O mercado brasileiro continua atrativo para as fabricantes de equipamentos, especialmente com as novas concessões em rodovias, além da necessidade de obras em diversos setores.

Thomás Spana, gerente de vendas da Divisão de Construção da John Deere Brasil, acredita que 2022 será um ano positivo para a empresa, dessa forma a John Deere, ao participar da Paving Expo 2022, evento voltado para a área de infraestrutura viária do Brasil, que acontece entre os dias 8 e 10 de junho em São Paulo, trará novidades e equipamentos do seu portfólio voltados para os segmentos como construção de estradas, construção civil, mineração e ainda em diferentes atividades agrícolas.

Em entrevista concedida à Revista M&T, Spana aborda sobre o mercado, expectativas da empresa e equipamentos da fabricante voltados para o mercado brasileiro.

O executivo é formado em engenharia mecânica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e atua há 14 anos no setor de equipamentos de construção, tendo passado por grandes empresas do mercado.

Spana está na John Deere há oito anos, onde atualmente é o gerente de vendas para a Divisão de Construção para o Brasil, sendo responsável por liderar as atividades de vendas de equipamentos de construção e o desenvolvimento da rede de distribuidores em aspectos relacionados a vendas, market share, gestão de ativos, captação e retenção de clientes.

Spana começou na companhia em 2014 como gerente de negócios corporativos para o Brasil, atuando no desenvolvimento da área de contas corporativas na Divisão de Construção do país.

Quais as projeções para 2022?
O Brasil possui uma excelente perspectiva para as máquinas da Linha Amarela. Com o cenário positivo no mercado de construção e infraestrutura, grandes projetos de impacto estão propensos a acontecer no setor. O Senado aprovou, em fevereiro de 2022, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que prevê que pelo menos 70% dos recursos obtidos de obras e serviços de transportes deverão ser reinvestidos no próprio setor. Espera-se que a demanda por equipamentos de construção continue a se beneficiar de fundamentos positivos, incluindo crescimento econômico e aumento do investimento em infraestrutura. Para 2022, a John Deere prevê um crescimento de 5 a 10% no mercado global de Linha Amarela, puxado pelas obras de infraestrutura e atuação das máquinas na mineração, construção civil e no setor agrícola.

Sobre as concessões em rodovias e obras no país, qual a expectativa?
As expectativas são as melhores possíveis. Trabalhamos para fornecer produtos seguros, tecnológicos, robustos e versáteis. Com isso, o nosso cliente conseguirá atingir o que chamamos de “Construção de Decisão”, onde os dados trarão insights importantes e cada vez mais segurança e sustentabilidade ao setor.

Em números, quais os resultados da empresa no ano passado?
Em 2021, o lucro líquido da John Deere alcançou US$ 5,96 bilhões, um aumento de 117% quando comparado aos US$ 2,75 bilhões do ano anterior. A venda global de equipamentos da divisão de Construção e Florestal aumentou 27% em 2021, quando comparada com 2020.

Recentemente foram divulgados os dados em que as Receitas da Deere avançaram 10,9% no 2º trimestre fiscal. O quanto o Brasil está inserido nesse montante?
Por uma questão estratégica a John Deere não divulga o faturamento por regiões, mas cabe destacar alguns números relevantes. Na última década, a John Deere investiu mais de US$800 milhões de dólares em novas localizações e em novos produtos; expansões de unidades; aumento da rede de concessionários (da divisão Agrícola) e consolidação da rede de distribuidores (para a divisão de Construção), além de inovações em agricultura de precisão e conectividade. Em seu compromisso em prol dos clientes, investe globalmente 6,7 milhões de dólares por dia em Pesquisa e Desenvolvimento, que resultam em aumento de produtividade, baixos custos, eficiência operacional e melhor gestão. É importante destacar que 95% de tudo que é vendido no mercado brasileiro são produtos manufaturados nacionalmente, as fábricas brasileiras também são responsáveis pela exportação de equipamentos para mais de 80 países.

A falta de componentes tem afetado a produção?
O cenário de abastecimento e produção segue muito desafiador, a John Deere está trabalhando para manter o estoque de peças e insumos regularizado para suprir a crescente demanda por equipamentos e para cumprir os compromissos com seus clientes, buscando manter o equilíbrio em um cenário global complexo para toda a indústria. O planejamento se tornou fundamental e o cliente já entende a necessidade de planejar os investimentos e iniciarem as negociações com antecedência.

Sobre tecnologia, quais os principais avanços?
A inovação está no DNA da John Deere. A companhia investe em tecnologia para garantir que os clientes possam alcançar melhores resultados, fornecendo meios para tornar as obras mais inteligentes e sustentáveis, principalmente por meio da análise e interpretação de dados. Todos os equipamentos de construção da John Deere contam com o JDLink – software da John Deere para o gerenciamento das operações da máquina de qualquer lugar e a qualquer instante. As máquinas podem ser conectadas ao Service ADVISOR Remote – ferramenta que permite ao distribuidor se conectar ao equipamento para realização remota de diagnóstico e análise de dados de desempenho do equipamento. Juntas, essas ferramentas formam um pacote integrado de soluções tecnológicas, o John Deere WorkSight. Com ele, o cliente pode tomar decisões inteligentes, otimizar a frota, aumentar a produtividade e diminuir o custo operacional.

Na questão sobre a redução de emissão de poluentes, o que a John Deere vem realizando?
A mitigação dos impactos ambientais da atividade humana é urgente e as empresas de todos os portes e segmentos têm anunciado suas metas para diminuir as emissões de carbono na atmosfera, conservar os recursos naturais e proteger os diversos biomas. Na divisão de Construção e Florestal, a John Deere comunicou recentemente que um dos objetivos para 2026 é entregar 20 equipamentos elétricos e híbridos para o segmento. A empresa também pretende ampliar a adoção do sistema SmartGrade, que fornece maior precisão no nivelamento do terreno em obras de terraplenagem, para até 50% dos equipamentos de movimentação de terra e aumentar a solução de construção de precisão para 85% dos equipamentos de pavimentação. Até 2030, a John Deere estima um implemento de mercado de US$ 150 bilhões.

E sobre os lançamentos, o que a John Deere tem como novidade?
Durante a Paving Expo 2022, será lançado a Vogele Super 1300, do Wirtgen Group. A máquina se destaca na categoria compacta pela potência do motor, economia na produção e operação silenciosa, graças a um moderno motor diesel. O equipamento dispõe de uma ampla gama de larguras de pavimentação que variam de 0,75m a 5m. A Vogele Super 1300 é indicada para obras de vias e ciclovias combinadas, estradas secundárias até projetos de grande porte, oferecendo diversas oportunidades de aplicação para o construtor.

Além do lançamento, quais equipamentos a empresa levará para a Paving Expo 2022?
A Linha Amarela da John Deere disponibiliza aos seus clientes equipamentos versáteis, tecnológicos e seguros que podem ser utilizados em segmentos como construção de estradas, construção civil, mineração e ainda em diferentes atividades agrícolas. Nesse sentido, a companhia levará para a Paving Expo 2022 os seguintes equipamentos:
Pá-carregadeira 444G com motor de 124hp de potência e 4,5 litros de capacidade, filtros posicionados a nível de solo facilitando a manutenção diária e transmissão Powershift que pode trazer uma economia de até 18% no consumo de combustível.
Motoniveladora 620G com motor John Deere PowerTech de 6,8 litros e manutenção simplificada, radiadores e ventilador basculante e banco de filtros que proporcionam acesso irrestrito, além do monitor de diagnósticos.
Fresadora a frio Wirtgen W 100 HR com alto desempenho da classe de 1 metro, sistema de carregamento traseiro que transporta até 92 m3/h e pode ser facilmente controlado pelo joystick multifuncional.
Ciber Inova 1500C que tem sua operação 100% automática em um toque com sistema global de monitoramento da usina, eficiência no consumo de combustível com pacote tecnológico e menor emissão de CO2, além do melhor e mais robusto sistema de mistura em usina de asfalto que garante flexibilidade e qualidade, atendendo aos critérios das misturas mais complexas.

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