O Estado de S.Paulo
06/01/2025 11h26
Ao ver os números de seus caminhões pesados aumentarem, a Iveco traçou uma estratégia.
Em outras palavras, com as vendas de 4 mil S-Way no país desde o lançamento no início de 2023, a marca agora está oferecendo o caminhão a empresas com frotas de marcas mais tradicionais, como Scania e Volvo. Porém, a preços mais competitivos.
Por essa razão, a expectativa do presidente da Iveco para a América Latina, Marcio Querichelli, é crescer no mercado. Assim, espera para 2025 crescer entre 10% e 15%.
Vale lembrar que o mercado total de caminhões, conforme projeções da Anfavea, deve crescer em torno
...Ao ver os números de seus caminhões pesados aumentarem, a Iveco traçou uma estratégia.
Em outras palavras, com as vendas de 4 mil S-Way no país desde o lançamento no início de 2023, a marca agora está oferecendo o caminhão a empresas com frotas de marcas mais tradicionais, como Scania e Volvo. Porém, a preços mais competitivos.
Por essa razão, a expectativa do presidente da Iveco para a América Latina, Marcio Querichelli, é crescer no mercado. Assim, espera para 2025 crescer entre 10% e 15%.
Vale lembrar que o mercado total de caminhões, conforme projeções da Anfavea, deve crescer em torno de 5%.
“Temos um produto robusto. Além disso, o S-Way já se mostra equivalente em média de consumo e em disponibilidade frente aos concorrentes mais tradicionais. Por essa razão, precisamos levar ao conhecimento de mais clientes essas entregas do S-Way”, diz Querichelli.
Do mesmo modo, a Iveco já confirma as vendas de 100 modelos do S-Way a gás no próximo ano. Ou seja, a marca já tem essas unidades encomendadas. Porém, o número pode ser maior.
Afinal, o Tector com a tecnologia a gás, acaba de chegar ao país. O modelo semipesado, lançado oficialmente na Fenatran deste ano, é produzido em Córdoba, Argentina.
Conforme Querichelli, essa pujança nas vendas vai ocorrer porque a infraestrutura de abastecimento de gás está crescendo no Brasil. Nesse sentido, já existem importantes corredores azuis disponíveis.
Por exemplo, já é possível abastecer caminhões a gás nas rotas entre São Paulo e Rio de Janeiro e retorno, bem como São Paulo a Curitiba.
Outra importante novidade que vai ajudar a impulsionar as vendas dos pesados a gás é a resolução do Contran nº 1.015. Recém aprovada, a regra permite elevar para 7 toneladas a capacidade do eixo dianteiro para veículos pesados a gás.
Do mesmo modo, a resolução vale para modelos elétricos a bateria e a hidrogênio. Estes veículos são geralmente penalizados em capacidade de carga por causa do peso dos cilindros ou baterias.
Todavia, a partir dessa maior capacidade nos caminhões, eles passam a ser mais competitivos frente ao diesel, que mantém com 6 t de capacidade no eixo dianteiro.
06 de janeiro 2025
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