Agronegócio
DCI
22/07/2015 08h16 | Atualizada em 29/07/2015 12h31
Investimentos em infraestrutura serão fundamentais para o desenvolvimento da agricultura brasileira nos próximos dez anos, afirma Paola Fortucci, presidente da Federal Solidarity Organization e ex-diretora da Divisão de Comércio e Mercados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). "Sabemos que investimentos no setor estão sendo feitos, mas ainda há muito pela frente", comenta Fortucci.
A presidente apresentou os resultados do relatório de Perspectivas para a Agricultura 2015-2024, divulgado pela FAO e pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), durante o seminário "Agricultura no Brasil, Perspectivas e Desafios", da FGV Projetos, em São Paulo, realizado na semana passada.
...Investimentos em infraestrutura serão fundamentais para o desenvolvimento da agricultura brasileira nos próximos dez anos, afirma Paola Fortucci, presidente da Federal Solidarity Organization e ex-diretora da Divisão de Comércio e Mercados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). "Sabemos que investimentos no setor estão sendo feitos, mas ainda há muito pela frente", comenta Fortucci.
A presidente apresentou os resultados do relatório de Perspectivas para a Agricultura 2015-2024, divulgado pela FAO e pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), durante o seminário "Agricultura no Brasil, Perspectivas e Desafios", da FGV Projetos, em São Paulo, realizado na semana passada.
O relatório deste ano, explica Fortucci, tem foco especial no Brasil e teve a contribuição do Ministério da Agricultura e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Segundo a análise, o país deve capturar grande parte da expansão do comércio nos próximos anos, que irá crescer acompanhando a maior demanda, em particular da Ásia.
Ela reafirmou que o Brasil deve se tornar um país mais competitivo no mercado internacional na próxima década. “O crescimento da produção agrícola brasileira deve ser impulsionado pelo contínuo aumento da produtividade, com maior rendimento das lavouras, além da conversão de áreas de pastagem em terras para agricultura, com aumento da pecuária intensiva”, diz.
Além disso, os esforços para fechar acordos de comércio devem aumentar o acesso dos produtos brasileiros aos mercados internacionais.
O chefe da Divisão Agroalimentar, Comércio e Agricultura da OCDE, Jonathan Brooks, reforçou que o Brasil deve ter vantagem principalmente nas exportações de cereais e carnes, que provavelmente irá crescer nos próximos anos.
23 de junho 2020
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