INDÚSTRIA
O Estado de S. Paulo
06/02/2019 08h25 | Atualizada em 06/02/2019 10h43
A indústria nacional teve um desempenho pior do que o esperado no ano passado, impactada pela queda nas exportações de manufaturados para a Argentina, na avaliação de Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central e consultor da Schwartsman e Associados.
Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a produção industrial brasileira cresceu 1,1% em 2018, mas a trajetória ao longo dos meses foi de perda de ritmo, segundo a Pesquisa Industrial Mensal.
“O ano de 2019 pode ser melhor para a indústria, se o mercado interno se aquecer e conseguir compensar parte da queda das vendas de man
...A indústria nacional teve um desempenho pior do que o esperado no ano passado, impactada pela queda nas exportações de manufaturados para a Argentina, na avaliação de Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central e consultor da Schwartsman e Associados.
Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a produção industrial brasileira cresceu 1,1% em 2018, mas a trajetória ao longo dos meses foi de perda de ritmo, segundo a Pesquisa Industrial Mensal.
“O ano de 2019 pode ser melhor para a indústria, se o mercado interno se aquecer e conseguir compensar parte da queda das vendas de manufaturados para o exterior. Mas, para isso, diz, o governo deve aprovar um pacote de concessões e avançar nas reformas estruturais”, comenta.
“Se a Argentina está em grave crise e sem sinais claros de recuperação, as vendas para lá não parecem ser um bom caminho agora para a indústria nacional ter um resultado melhor este ano. É preciso garantir um crescimento mais forte da demanda interna. A demanda interna vai ter de recuperar parte da tração perdida pelo mercado externo.”
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