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Indústria de máquinas negocia com governo medidas contra importações

Valor

06/10/2011 16h37

A Abimaq – entidade que representa a indústria nacional de máquinas e equipamentos – informou hoje que negocia com o governo medidas de defesa comercial para 60 produtos da indústria de bens de capital mecânicos.

A lista foi elaborada com base em um mapeamento de 814 produtos que, segundo a associação, mostram uma situação de competitividade “extremamente grave”.

De acordo com Lourival Franklin Júnior, chefe de gabinete da presidência da Abimaq, as discussões se dão no âmbito da regulamentação da nova política industrial e uma resolução poderá conhecida em dez dias. Ele, contudo, disse que não pode adiantar quais ações estão sendo avaliadas

Diante da presença crescente de máquinas da China no mercado brasilei

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A Abimaq – entidade que representa a indústria nacional de máquinas e equipamentos – informou hoje que negocia com o governo medidas de defesa comercial para 60 produtos da indústria de bens de capital mecânicos.

A lista foi elaborada com base em um mapeamento de 814 produtos que, segundo a associação, mostram uma situação de competitividade “extremamente grave”.

De acordo com Lourival Franklin Júnior, chefe de gabinete da presidência da Abimaq, as discussões se dão no âmbito da regulamentação da nova política industrial e uma resolução poderá conhecida em dez dias. Ele, contudo, disse que não pode adiantar quais ações estão sendo avaliadas

Diante da presença crescente de máquinas da China no mercado brasileiro, a entidade já pediu ao Planalto medidas de salvaguarda contra três produtos chineses, mas ainda não recebeu nenhuma resposta.

De janeiro a agosto, as importações de bens de capital mecânicos somaram US$ 19,63 bilhões, 26,3% a mais do que no mesmo período de 2010. No período, o déficit comercial chegou a US$ 12,13 bilhões e a Abimaq acredita que esse montante se agravará para US$ 19,25 bilhões até o fim do ano.

A China, que participava de 2,1% das importações brasileiras em 2004, responde neste ano por 13,2% do total, muito perto da Alemanha, que tem 14,3% do total. À frente desses dois países, os Estados Unidos é o maior fornecedor externo, com 25% das importações de máquinas e equipamentos feitas no país.

Durante a apresentação à imprensa dos números, Franklin Júnior disse que a recuperação do dólar abre uma perspectiva mais positiva para o comércio exterior, mas avaliou que o ideal para a indústria seria uma taxa de câmbio superior a R$ 2,00. Hoje, a moeda americana fechou o dia cotada a R$ 1,83.

Segundo o representante da Abimaq, a cautela dos empresários em relação à crise na Europa segura os investimentos e ajuda a explicar a desaceleração no ritmo de contratações e da carteira de encomendas no setor.

O executivo ainda fez críticas ao regime automotivo que estabeleceu índices de nacionalização mínimos de 65% aos carros vendidos no Brasil. Para ele, o governo acertou no diagnóstico – ao reconhecer as dificuldades das montadoras - mas errou no remédio, por não estender as exigências de uso de produtos nacionais - incluindo as máquinas e equipamentos usados nas fábricas - para toda a cadeia automobilística.

“Essa foi a grande falha do novo regime”, afirmou, após dizer que diversas montadoras estão usando maquinário importado em programas de expansão produtiva.

 

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