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15/04/2015 08h27 | Atualizada em 22/04/2015 12h39
Representantes de entidades ligadas à indústria de transformação e sindicatos se reuniram no início de abril, em São Paulo, para discutir a atual situação do setor de máquinas agrícolas.
A principal motivação e reclamação de dirigentes e centrais sindicais é a perda de participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que teria caído de 35% na década de 80 para 9% em 2014.
Nos últimos meses, o setor vem registrando quedas nas vendas. Durante o encontro foi lançado um manifesto pedindo a redução de impostos e taxas de juros, o que dificulta, por exemplo, a compra de máquinas para a produção rural brasileira.
Uma das principais queixas do setor agrícola é o aumento dos juros da linha de financiamento
...Representantes de entidades ligadas à indústria de transformação e sindicatos se reuniram no início de abril, em São Paulo, para discutir a atual situação do setor de máquinas agrícolas.
A principal motivação e reclamação de dirigentes e centrais sindicais é a perda de participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que teria caído de 35% na década de 80 para 9% em 2014.
Nos últimos meses, o setor vem registrando quedas nas vendas. Durante o encontro foi lançado um manifesto pedindo a redução de impostos e taxas de juros, o que dificulta, por exemplo, a compra de máquinas para a produção rural brasileira.
Uma das principais queixas do setor agrícola é o aumento dos juros da linha de financiamento do Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) antes do fim da safra. A decisão foi do Conselho Monetário Nacional, que elevou para três pontos percentuais, de 4,5% para 7,5% ao ano.
Esse valor é para empresas e produtores com renda de até R$ 90 milhões. Acima desse valor, o financiamento subiu de 6% para 9%. A decisão está valendo desde o início deste mês.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), essa mudança pode representar uma queda ainda maior nas vendas em 2015.
“Não dá para mudar as regras no meio do jogo, faltando menos de quatro meses para o fim da safra. A produção industrial vem de seguidas quedas e esse setor é estratégico na economia brasileira. Temos de fazer alguma coisa para mudar essa realidade” enfatiza Carlos Pastoriza presidente da Abimaq.
23 de junho 2020
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