Indústria
Assessoria de imprensa.
27/04/2018 10h32 | Atualizada em 02/05/2018 17h39
O desempenho da indústria brasileira do aço foi positivo no 1º trimestre de 2018, segundo dados do Instituto Aço Brasil (IABr).
As vendas internas foram de 4,4 milhões de toneladas de aço nesse período, representando um crescimento de 11,4% na comparação com os três primeiros meses do ano anterior.
O consumo aparente atingiu 5,0 milhões de toneladas, com crescimento de 9,6% em relação ao 1º trimestre do ano anterior, sustentado pelo crescimento das vendas internas.
De acordo com o IABr, a produção brasileira do aço foi de 8,6 milhões de toneladas, 4,9% a mais do que no mesmo período do ano passado.
Apesar do
...O desempenho da indústria brasileira do aço foi positivo no 1º trimestre de 2018, segundo dados do Instituto Aço Brasil (IABr).
As vendas internas foram de 4,4 milhões de toneladas de aço nesse período, representando um crescimento de 11,4% na comparação com os três primeiros meses do ano anterior.
O consumo aparente atingiu 5,0 milhões de toneladas, com crescimento de 9,6% em relação ao 1º trimestre do ano anterior, sustentado pelo crescimento das vendas internas.
De acordo com o IABr, a produção brasileira do aço foi de 8,6 milhões de toneladas, 4,9% a mais do que no mesmo período do ano passado.
Apesar dos números mais positivos, a melhoria da atividade industrial nacional tem sido inferior ao esperado, e, portanto, insuficiente para que a indústria brasileira do aço se recupere da pior crise de sua história.
No curto prazo, afirma o Instituto, devido à lenta recuperação da economia doméstica, a saída das empresas aqui instaladas para elevar a utilização da capacidade instalada – 69% na média do primeiro trimestre do ano – é a exportação.
No entanto, o já conturbado cenário internacional deteriorou ainda mais desde o início de março, com a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump de estabelecer alíquota de importação de 25% para o aço. Esta decisão foi tomada no âmbito da Seção 232 sob o argumento de que as importações de aço constituem ameaça à segurança dos EUA.
“A medida extrema foi tomada unilateralmente pelos Estados Unidos para proteger sua indústria siderúrgica e seus trabalhadores diante da ameaça do excesso de capacidade de produção de aço no mundo, ao redor de 700 milhões de toneladas”, relata o IABr.
Nesse momento, o Brasil está em negociação com os Estados Unidos, para evitar a taxação das exportações brasileiras de aço. Porém, qualquer que seja o acordo firmado pelo EUA, o fechamento do mercado americano vai, no mínimo, levar a desvios de comércio, o que faz com que seja ainda mais importante que o Brasil tenha mecanismos ágeis e eficientes de defesa comercial.
Previsões
As previsões do Instituto Aço Brasil para indústria brasileira do aço em 2018 são de aumento das vendas internas de aço em 6,6% em 2018, totalizando volume de 18 milhões de toneladas.
A produção deve aumentar 8,6% em relação ao ano passado e as exportações devem crescer 10,7% este ano na comparação com 2017, enquanto o consumo aparente de aço deve subir 6,9% em 2018. Tais previsões, no entanto, para serem efetivadas dependerão do resultado positivo das negociações ora em curso tanto com os Estados Unidos como do acordo Mercosul – União Europeia (condições preferenciais de comércio entre blocos).
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