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Importações de sucata ferrosa aumentam e exportações declinam 73% em fevereiro

Retomada da produção industrial elevou o consumo interno; empresas de sucata mantêm mercado abastecido, diz Inesfa

Assessoria de Imprensa

16/03/2021 11h00 | Atualizada em 16/03/2021 11h39

As importações de sucatas pelas usinas siderúrgicas brasileiras, insumo utilizado na produção de aço, voltaram a crescer em fevereiro, atingindo 63.6967 toneladas, após terem alcançado 35.057 toneladas em janeiro deste ano.

Os números representam um expressivo salto nas importações em relação às pouco mais de 2.300 toneladas nos primeiros dois meses de 2020. Já as exportações tiveram novamente queda expressiva no ano de 2021 e foram de apenas 23.632 toneladas em fevereiro, ante 88.115 toneladas no mesmo mês de 2020, uma redução de 73%.

Conforme o Instituto Nacional das Empresas de

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As importações de sucatas pelas usinas siderúrgicas brasileiras, insumo utilizado na produção de aço, voltaram a crescer em fevereiro, atingindo 63.6967 toneladas, após terem alcançado 35.057 toneladas em janeiro deste ano.

Os números representam um expressivo salto nas importações em relação às pouco mais de 2.300 toneladas nos primeiros dois meses de 2020. Já as exportações tiveram novamente queda expressiva no ano de 2021 e foram de apenas 23.632 toneladas em fevereiro, ante 88.115 toneladas no mesmo mês de 2020, uma redução de 73%.

Conforme o Instituto Nacional das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (Inesfa), tanto o aumento das importações como a queda nas exportações se justificam em razão de um consumo aquecido de sucata no Brasil, com a recuperação da produção industrial, principalmente da construção civil, e a consequente maior demanda pelo aço.

“As usinas siderúrgicas estão plenamente abastecidas, com cerca de um mês de estoque nos pátios”, afirma Clineu Alvarenga, presidente do Inesfa. “As empresas de sucata estão priorizando a oferta no mercado interno e diminuindo o volume das exportações.”

Alvarenga lembra que as siderúrgicas, embora venham reduzindo nos últimos anos o consumo do insumo na produção de aço (25%, contra a média mundial de 33%), há décadas são plenamente abastecidas pelas empresas brasileiras e o volume exportado é apenas o excedente. Mais de 90% da produção de sucata de ferro e aço é destinada ao mercado interno. “Na verdade, temos um aço hoje cada vez menos verde”, diz Alvarenga.

Com o consumo em alta, as empresas de processamento de sucata permanecem monitorando a demanda local para no momento certo aportar investimentos e incrementar a coleta e o beneficiamento de materiais metálicos.

O presidente do Inesfa esclarece que as importações sempre foram historicamente residuais, e os volumes que chegaram neste início de ano se referem a contratos fechados pelas usinas nos meses de outubro e novembro do ano passado, quando houve uma recuperação acima do esperado da produção industrial.

“Além disso, as importações de sucata ferrosa são uma forma de as usinas siderúrgicas tentarem conter ou forçar baixas de preços no Brasil, que estão somente recuperando perdas de antes da pandemia”, diz Alvarenga.

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