Assessoria de Imprensa
20/04/2021 11h00
Apesar da desaceleração moderada da economia global, a Liebherr registrou um grande volume de pedidos no primeiro trimestre de 2020.
A partir do final do primeiro trimestre, a pandemia do Coronavírus começou afetar as atividades comerciais em diversos mercados. Isso também impactou o desempenho de vendas do Grupo. Com exceção da área de Refrigeração e Congelamento, todos os segmentos de produtos sofreram uma queda no faturamento.
As receitas das áreas de Movimentação de Terra, Manipuladores de Materiais, Máquinas para Fundação Profunda, Guindastes Móveis sobre Esteiras e Pneus, Guindastes de Torre, Tecno
Apesar da desaceleração moderada da economia global, a Liebherr registrou um grande volume de pedidos no primeiro trimestre de 2020.
A partir do final do primeiro trimestre, a pandemia do Coronavírus começou afetar as atividades comerciais em diversos mercados. Isso também impactou o desempenho de vendas do Grupo. Com exceção da área de Refrigeração e Congelamento, todos os segmentos de produtos sofreram uma queda no faturamento.
As receitas das áreas de Movimentação de Terra, Manipuladores de Materiais, Máquinas para Fundação Profunda, Guindastes Móveis sobre Esteiras e Pneus, Guindastes de Torre, Tecnologia do Concreto e Mineração foram 10,4% mais baixos que no ano anterior, no valor de € 6,848 bilhões.
As receitas das outras áreas, além das de construção e mineração também caíram. Com as áreas de Guindastes Marítimos, Aerospace e Sistemas de Transporte, Tecnologia de Engrenagens e Sistemas de Automação, Refrigeração e Congelamento, Componentes e Hotéis, a Liebherr alcançou um faturamento de € 3,493 bilhões, uma queda de 15% em relação ao ano anterior.
Houve um declínio nas vendas na União Europeia, que é tradicionalmente a região mais forte para vendas do Grupo.
Isso foi causado principalmente pela queda nas vendas na Alemanha e na França; em contrapartida, a empresa cresceu na Áustria e na Polônia. Vendas em países fora da União Europeia e na América do Norte também caíram. As Américas Central e do Sul, a África e o Oriente Médio reportaram faturamentos significativamente menores que o ano anterior.
Enquanto isso, os negócios foram estáveis ao longo do ano na Ásia e Oceania. Isso aconteceu principalmente graças à grande demanda da China e da Austrália.
Em 2020, o Grupo Liebherr alcançou um lucro líquido de € 7 milhões para o ano. O resultado operacional e o financeiro caíram em relação a 2019.
Em vista dos desafios particulares e condições extraordinárias do ano, os resultados ainda assim podem ser considerado um sucesso.
Apesar da diminuição significativa do faturamento, o número de colaboradores permaneceu estável: no final de 2020, a Liebherr empregou 47.925 pessoas no mundo todo, o que é somente 124 colaboradores a menos quando comparado ao ano anterior.
Investimentos
A Liebherr investiu € 512 milhões em pesquisa e desenvolvimento no último ano. A maior parte desse valor foi investida no desenvolvimento de novos produtos.
Um grande número de projetos de pesquisa colaborativas junto a universidades, outras instituições de ensino superior e institutos de pesquisa foram iniciados e continuados.
Esses projetos de pesquisa têm forte foco na questão das tecnologias alternativas para acionamento e motorização.
Em 2020, a Liebherr expandiu seu portfólio de produtos com diversas máquinas completa ou parcialmente elétricas, e componentes em segmentos tais como Guindastes Móveis sobre Esteiras e Pneus, Tecnologia do Concreto, Mineração e Aerospace e Sistemas de Transporte.
A digitalização foi outro ponto focal das atividades de P&D. Com a ajuda do aplicativo Liebherr Remote Service, um guindaste móvel portuário LHM 420 foi colocado em operação na Argentina – de forma remota a partir da Alemanha, pela primeira vez.
No segmento de Refrigeração e Congelamento, vale à pena ressaltar que o monitoramento inteligente permite acompanhar os equipamentos a partir de um painel baseado na web, em institutos de pesquisas e laboratórios.
A Liebherr é membro fundador do projeto "Center Construction Robotics" (Centro de Robótica de Construção), que recebeu um lote de 10.000 m² da universidade RWTH Aachen em 2020 para uma planta de construção modelo.
Ali, uma equipe multidisciplinar de cientistas da RWTH Aachen irá trabalhar junto a um consórcio de líderes industriais europeus para estudar novos processos de construção, produtos, máquinas conectadas, robótica e soluções de software, assim como novos conceitos de treinamento, trabalho e comunicação.
Investimentos em produção, vendas e serviços
O Grupo investiu € 605 milhões em suas fábricas e em suas redes globais de distribuição e serviço.
O nível de investimento caiu em € 151 milhões, comparado ao ano anterior. Em compensação, houve uma depreciação de € 543 milhões.
Em Kempten (Alemanha) a Liebherr-Verzahntechnik GmbH abriu o “Liebherr Tech-Center” (Centro Liebherr de Tecnologia), onde sistemas de automação de alta qualidade são testados e demonstrados em um salão de testes de 700 m². No segmento de Refrigeração e Congelamento, a Liebherr também abriu um novo escritório em Ulm (Alemanha), a partir do qual operam os departamentos de digitalização e vendas e serviços para a Alemanha.
Fora da Europa, a Liebherr investiu na construção de uma nova sede da Liebherr Panama S.A., na Cidade do Panamá. No segmento de Aerospace e Sistemas de Transporte, a Liebher-Transportation Systems (China) Co., Ltd. iniciou as operações em sua nova unidade de produção em Pinghu (província de Zhejiang).
Para responder à demanda do setor de Componentes no mercado asiático, uma nova fábrica para componentes será construída na China. Além disso, as preparações para começar a montagem de transmissões na Índia já estão acontecendo.
Perspectiva para 2021
No primeiro trimestre de 2021, o recebimento de pedidos já se desenvolveu de forma favorável em diversos segmentos do Grupo Liebherr, indicando um crescimento significativo nas vendas em 2021.
As oportunidades econômicas no geral emergem da recuperação econômica de diversos setores da indústria nos quais a Liebherr está ativa.
Ao mesmo tempo, ainda existe uma insegurança em relação à velocidade da recuperação macroeconômica. Por exemplo, ainda não está claro se o comércio internacional irá começar a se recuperar ou continuar a cair, ou se as políticas econômicas implementadas por muitos governos podem evitar o descontrole das dívidas.
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