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Fundo do mar é a nova fronteira da mineração

Novas técnicas tornam leito do mar cada vez mais atraente

WSJ Americas

12/06/2012 15h45 | Atualizada em 13/06/2012 12h42

Uma nova classe de firmas especializadas planeja mergulhar fundo no oceano em busca de ricas jazidas de metais e minerais, à medida que a tecnologia e a demanda tornam o leito do mar cada vez mais atraente como a nova grande fronteira da mineração.

Antes, as reservas eram caras demais para minerar e fora do alcance tecnológico. Agora, novos avanços em robótica, mapeamento computadorizado e perfuração combinados com uma alta histórica nos preços de commodities estão reascendendo o interesse.

A trading suíça de commodities Glencore International fechou acordo para comprar metade do níquel e cobre que a mineradora DeepGreen planeja obter de nódulos obtidos a quase

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Uma nova classe de firmas especializadas planeja mergulhar fundo no oceano em busca de ricas jazidas de metais e minerais, à medida que a tecnologia e a demanda tornam o leito do mar cada vez mais atraente como a nova grande fronteira da mineração.

Antes, as reservas eram caras demais para minerar e fora do alcance tecnológico. Agora, novos avanços em robótica, mapeamento computadorizado e perfuração combinados com uma alta histórica nos preços de commodities estão reascendendo o interesse.

A trading suíça de commodities Glencore International fechou acordo para comprar metade do níquel e cobre que a mineradora DeepGreen planeja obter de nódulos obtidos a quase cinco quilômetros abaixo da superfície, entre o Havaí e o México. Os nódulos contêm cerca de 30% de manganês, metal usado na fabricação do aço juntamente com cobalto, níquel e cobre.

A Diamond Fields International, de Vancouver, planeja até 2014 usar um navio ou plataforma equipada com um duto de 1,5 quilômetro para sugar partículas finas em suspensão no fundo do Mar Vermelho. A companhia diz que as partículas têm alto teor de cobre, zinco, prata e pequenas quantidades de ouro.

Já a Nautilus Minerals fechou este ano o primeiro contrato de exploração de cobre e ouro que espera produzir na costa da Papua Nova Guiné. A empresa tem um sistema de submersíveis que vai cavar o leito do oceano e enviar material rico em minério por tubos para processamento na superfície. "Com o tempo, acredito que os oceanos podem prover a demanda mundial inteira por metais", diz Steve Rogers, diretor-presidente da Nautilus.

Uma equipe de cientistas japoneses calculou que há entre 80 bilhões e 100 bilhões de toneladas de terras-raras no Oceano Pacífico, ou mais de mil vezes as jazidas comprovadas e recuperáveis em terra firme, segundo estimativa da Agência Americana de Pesquisa Geológica (USGS).

 

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