O cenário econômico nacional do segundo trimestre de 2014 apresentou redução da atividade industrial, sendo que a restrição ao crédito devido à aversão ao risco foi um dos fatores que contribuiu para este cenário.

A economia Argentina também apresenta desaceleração. Estes fatores e alguns outros efeitos pontuais refletiram no desempenho dos principais indicadores operacionais da Fras-le.

Apesar da continuidade do benefício fiscal com a desoneração da folha, a Companhia sentiu também a suspensão do Programa Reintegra durante o primeiro semestre deste exercício.

A receita líquida consolidada, apesar da evolução apresentada, reflete a instabilidade atual no mercado nacional, principalmente nos negócios realizados com as montadoras.

Em contrapartida, segundo a empresa, verificou-se crescimento nos volumes de exportação. A receita bruta total atingiu o montante de R$ 254,5 milhões no 2º trimestre de 2014, uma evolução  de 5,1% comparado ao 2º trimestre de 2013.

No período acumulado do primeiro semestre de 2014, o montante de receita bruta total atingiu R$ 514,0 milhões, representando uma evolução de 9,8% comparado ao primeiro semestre de 2013.

O Ebitda consolidado do 2T14 somou R$ 21,6 milhões, oscilando -28,2% sobre o 2T13.

Segundo Daniel Raul Randon, diretor-presidente e de relações com investidores da Fras-le, apesar da busca constante por redução de custos e melhores resultados, a Fras-le teve seu desempenho impactado no segundo trimestre de 2014, pois o cenário econômico nacional apresentou muita instabilidade, principalmente com a redução da atividade industrial e dificuldades para liberação do crédito devido à aversão ao risco, e ainda, à desaceleração na economia Argentina que é um mercado importante para a Fras-le.

Por outro lado, a estratégia de globalização da Fras-le contribuiu para amenizar parcialmente estes efeitos com aumento nos volumes de vendas.