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Financiamentos do BNDES para máquinas e equipamentos sobem 32% no 1º trimestre

BNDES desembolsa R$ 15,1 bilhões nos três primeiros meses do ano

Assessoria de Imprensa

25/04/2017 17h01 | Atualizada em 02/05/2017 20h30

As estatísticas operacionais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no primeiro trimestre de 2017 reforçam a expectativa de melhora da atividade econômica, com recuperação gradual da demanda por recursos do BNDES ao longo do ano.

Um sinal importante aparece nos números da linha BNDES Finame, que financia a aquisição de máquinas e equipamentos. As aprovações dessa linha (etapa anterior ao desembolso) subiram 32% nos três primeiros meses do ano, na comparação com o primeiro trimestre do ano anterior.

Foram R$ 4,6 bilhões aprovados entre janeiro e março deste ano contra R$ 3,4 bilhões no primeiro trimestre de 2016.

As consultas para financiamentos na área de infraestrutura também cresceram 25

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As estatísticas operacionais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no primeiro trimestre de 2017 reforçam a expectativa de melhora da atividade econômica, com recuperação gradual da demanda por recursos do BNDES ao longo do ano.

Um sinal importante aparece nos números da linha BNDES Finame, que financia a aquisição de máquinas e equipamentos. As aprovações dessa linha (etapa anterior ao desembolso) subiram 32% nos três primeiros meses do ano, na comparação com o primeiro trimestre do ano anterior.

Foram R$ 4,6 bilhões aprovados entre janeiro e março deste ano contra R$ 3,4 bilhões no primeiro trimestre de 2016.

As consultas para financiamentos na área de infraestrutura também cresceram 25% no primeiro trimestre de 2017, com projetos somando R$ 9,3 bilhões.

No setor de Comércio e Serviços, as consultas subiram 14% na mesma comparação com igual trimestre do ano anterior, somando R$ 5,3 bilhões.

Outro destaque positivo no trimestre foi a alta de 46% dos desembolsos para inovação, que somaram R$ 590 milhões.

Os números globais de desembolsos, no entanto, por espelharem consultas em anos passados, demoram um pouco mais a reagir. Ainda refletindo o quadro econômico de baixa demanda por financiamentos dos últimos dois anos, o total de desembolsos nos três primeiros meses deste ano somou R$ 15,1 bilhões, com recuo de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em março, o BNDES desembolsou R$ 5,1 bilhões, com queda de 18% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram desembolsados R$ 6,2 bilhões.

Os desembolsos da Finame somaram R$ 4,1 bilhões no primeiro trimestre deste ano, 11% abaixo do liberado no mesmo período do ano passado.

Cabe ressaltar, entretanto, que a queda dos desembolsos está desacelerando. Na primeira metade de 2016, os desembolsos caíram 42% ante o mesmo período do ano anterior.

O segundo semestre mostrou retração mais amena, de 28%, também em relação ao mesmo período de 2015. A queda de 17% no primeiro trimestre de 2017 confirma essa tendência.

Agropecuária em alta

Entre os setores econômicos, a agropecuária segue em destaque com R$ 3,3 bilhões liberados entre janeiro e março deste ano, alta de 6% em relação a igual período do ano passado.

Motivado pela safra recorde, o setor ficou com pouco mais de 22% de tudo o que o BNDES emprestou para investimentos nos três primeiros meses deste ano, refletindo diversos programas agrícolas do Governo Federal.

A maior parcela dos desembolsos do BNDES foi para a Infraestrutura, que respondeu por 33,5% do total com pouco mais de R$ 5 bilhões no trimestre. Apesar dessa cifra significar queda de 13% em relação ao primeiro trimestre de 2016, três segmentos de Infraestrutura destacaram-se positivamente.

Transporte ferroviário e energia elétrica tiveram, respectivamente, alta de 106% e 9%. Já o setor de telecomunicações somou desembolsos de R$ 693 milhões nos três primeiros meses do ano, alta de 929% ante igual período do ano passado, com uma concentração de investimentos em modernização de redes.

No recorte regional, a liberação de crédito para investimentos no nordeste e no centro-oeste subiu, respectivamente, 14% e 29%, no primeiro trimestre, enquanto houve retração nas outras regiões na comparação com o mesmo período de 2016.

A maior retração foi na região Sul, com redução de 35% dos desembolsos.

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