Considerada a principal feira de logística da América Latina, a Intermodal South America foi realizada entre os dias 13 e 15 de março no São Paulo Expo. O evento contou com a participação de 400 marcas nacionais e internacionais de 22 países.

Como novidade, a edição de 2018 passou a englobar outros segmentos que compõem a cadeia de logística, com expositores que atuam em áreas como distribuição e operações de armazenagem, além de agregar conceitos inovadores, como intralogística (otimização de espaços e processos dentro do próprio local de armazenagem), internet das coisas, inteligência artificial e novas tecnologias de transporte.

Expositores

A Atech, empresa do Grupo Embraer especializada no desenvolvimento de soluções e tecnologias para apoio à tomada de decisão, participou da Intermodal South America 2018 com o portfólio da unidade de negócios B2B. Como parte da estratégia para expandir sua atuação no mercado corporativo, a empresa destacou a plataforma OKTO de soluções, que fornece maior visibilidade do fluxo de informações e promete reduzir os ciclos das operações logísticas das empresas.

“A plataforma OKTO garante a gestão e a governança de um processo logístico global de maneira segura e com alto desempenho, a partir da integração entre os sistemas industriais e administrativos da empresa com suas filiadas, parceiros e operadores”, afirma Jefferson Castro, gerente de produto da Atech.

A Hamburg Süd e Aliança Navegação e Logística, empresa de cabotagem, apresentou o novo modelo Customer Oriented, que busca atender ainda mais as necessidades de cada cliente ao oferecer soluções sob medida, que tornem os processos mais simples, ágeis e eficientes.

A Brink’s, empresa de logística para produtos de alto valor agregado, trouxe para a Intermodal o lançamento oficial do Armazém Geral de Alta Segurança, uma nova empresa do grupo no Brasil totalmente estruturada para atender às demandas de armazenagem de cargas de alto valor agregado.

Roberto Martins, diretor da Brink’s Global Services, explica que o foco da nova empresa é oferecer aos clientes que utilizam as soluções de logística da Brink’s uma solução de armazenagem temporária, com requisitos adicionais e expertise em segurança.

“Recentemente, a Brink’s investiu cerca de R$ 5 milhões em novos caminhões para o segmento de cargas de alto valor agregado. Nos próximos meses atingiremos no Brasil a marca de 60 caminhões blindados para o segmento de Carga Segura. Além disso, foram feitos investimentos em novos sistemas de tracking de cargas e interfaces com plataformas de clientes”, ressalta.

A HBSIS, empresa de tecnologia especializada no desenvolvimento de sistemas para apoiar o controle das operações logísticas, apresentou na Intermodal 2018 sua nova Plataforma de Soluções voltadas para o setor, lançada no último ano.

Os sistemas da companhia são integrados e atuam em toda a cadeia, desde a armazenagem do produto até a distribuição no cliente final. Até o fim de 2018, a HBSIS deve investir R$ 5 milhões em tecnologia para esta área.

As soluções exibidas pela marca, estreante na Intermodal, apresentam interfaces intuitivas e são integradas para gerar uma gestão única da logística. Englobam o conjunto sistemas como Gestão de Entregas, Monitoramento Logístico, Gestão de Frotas, Picking Mobile, Controle de Jornada e Roteirizador.

“Nossa plataforma foi lançada no último ano e já está presente em grandes players do mercado, especialmente em indústrias de bens de consumo. O objetivo da HBSIS é estreitar o relacionamento com o setor durante a Intermodal e fortalecer o nome da companhia como fornecedor de tecnologia de ponta para a cadeia logística” explica a gerente comercial da HBSIS, Fabiana Reinert.

Já multinacional austríaca Fronius exibiu seus equipamentos e serviços para os usuários da intralogística. Segundo Mariana Kroker, gerente de vendas da unidade de negócios de baterias da empresa, o maior destaque da feira foi o carregador Selectiva 2kW, uma solução apresentada como inteligente e econômica para baterias tracionárias menores.

“Os usuários de empilhadeiras elétricas podem, com isto, reduzir consideravelmente o consumo de energia e os custos operacionais e, ao mesmo tempo, prolongar de forma significativa a vida útil das baterias”, diz.

Ao contrário de processos convencionais, o carregamento Ri não fixa a curva característica a uma corrente predeterminada, ou seja, a sobrecarga que é responsável por grande perda de energia e pelo aquecimento nocivo da bateria, mantendo-se reduzida ao nível mínimo. “Em comparação com outros métodos de carregamento, os clientes finais podem economizar até 30% do seu custo de energia para carregar a bateria”, comenta Mariana.