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Falta de pneus gera entrega de caminhões incompletos

No caso dos automóveis prevale o problema dos semicondutores, mas nos pesados também está se agravando as dificuldades para aquisição de pneus no mercado interno

Autoindústria

16/11/2021 11h00

Apesar de a falta de semicondutores ser a estrela do noticiário do setor automotivo no momento, a escassez de pneus também tem gerado problemas na área produtiva, especialmente nos segmentos de caminhões e máquinas agrícolas.

“Em alguns casos, estamos entregando caminhões com pneus a menos”, admite o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes.

Apesar de não haver dados concretos sobre a quantidade de veículos parados nos pátios das montadoras por falta de componentes, o executivo garante que “são muitos”.

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Apesar de a falta de semicondutores ser a estrela do noticiário do setor automotivo no momento, a escassez de pneus também tem gerado problemas na área produtiva, especialmente nos segmentos de caminhões e máquinas agrícolas.

“Em alguns casos, estamos entregando caminhões com pneus a menos”, admite o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes.

Apesar de não haver dados concretos sobre a quantidade de veículos parados nos pátios das montadoras por falta de componentes, o executivo garante que “são muitos”.

No caso dos automóveis prevale o problema dos semicondutores, mas nos pesados também está se agravando as dificuldades para aquisição de pneus no mercado interno.

“Temos conversado com os fabricantes e também com a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip) para tentarmos um planejamento da produção que contemple nossas necessidades”, comenta Moraes.

Mas, o problema tem persistido e há montadoras estudando a viabilidade de importações. Isso, no entanto, é um processo bastante complexo, que demanda tempo até sua implementação. “Não é simples importar pneus”, explica o presidente da Anfavea. “São várias configurações com diferentes especificações e os testes até a aprovação final demoram cerca de 12 meses”.

Nesse contexto de escassez de componentes e pneus, certo é que o mercado de caminhões poderia estar ainda melhor este ano. O segmento tem crescido bem mais do que o de automóveis – teve alta até outubro de 91,2%, acumulando produção de 131,8 mil unidades este ano.

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