Assessoria de Imprensa
10/04/2023 18h21 | Atualizada em 10/04/2023 18h29
Quase três anos após a eclosão, a indústria de equipamentos de construção ainda se recupera dos severos impactos provocados pela pandemia.
Na mais recente pesquisa realizada pela AEM (Association of Equipment Manufacturers), a maioria das empresas afirmou que ainda enfrenta problemas na cadeia de fornecimento, com muitos players apontando tendências de piora nas condições operacionais.
"Quase todos ainda enfrentam problemas na cadeia de fornecimento, com mais da metade dos entrevistados relatando um agravamento contínuo das condições da cadeia de fornecimento", disse Kip Eideberg, vice-presidente sênior de Relaç&ot
...Quase três anos após a eclosão, a indústria de equipamentos de construção ainda se recupera dos severos impactos provocados pela pandemia.
Na mais recente pesquisa realizada pela AEM (Association of Equipment Manufacturers), a maioria das empresas afirmou que ainda enfrenta problemas na cadeia de fornecimento, com muitos players apontando tendências de piora nas condições operacionais.
"Quase todos ainda enfrentam problemas na cadeia de fornecimento, com mais da metade dos entrevistados relatando um agravamento contínuo das condições da cadeia de fornecimento", disse Kip Eideberg, vice-presidente sênior de Relações Governamentais e Industriais da AEM, durante o webinar trimestral sobre ‘Perspectivas do Mercado de Equipamentos’, realizado recentemente pela associação.
"Os dois fatores que mais preocupam o setor são as persistentes interrupções na cadeia de abastecimento e a escassez de mão de obra", completou.
Além disso, o cenário de altas taxas de juros, assim como preços de energia e materiais em elevação, têm pressionado a indústria da construção.
De acordo com o especialista da GlobalData, Danny Richards, o crescimento global da produção da construção desacelerou em 2022, devendo permanecer lento em 2023.
Segundo o economista, as taxas de juros podem subir ainda mais durante o 1º semestre do ano, antes que os bancos centrais ponham fim ao ciclo de aperto – e desde, é claro, que a inflação comece a cair.
Os preços da energia e de materiais de construção também permanecem altos, embora alguns tenham caído em relação aos picos do 2º trimestre do ano passado.
Nesse quadro, os investimentos em infraestrutura, assim como em energia e serviços públicos, são forças motrizes para o crescimento do setor nos país.
“O investimento em infraestrutura continua a ser uma força motriz para o crescimento, especialmente à medida que a Lei de Infraestrutura de Investimento e Emprego nos EUA for ganhando força”, apontou.
O setor de energia e as concessionárias também podem dar impulso à atividade de construção nos EUA, acrescentou Richards, com os projetos de energia renovável permanecendo como foco-chave dos investimentos.
“O setor é otimista ao mapear US$ 3,6 bilhões em projetos em vários setores. Apesar de uma perspectiva relativamente fraca no curto prazo para a produção da construção, ainda há um pipeline importante de oportunidades no horizonte para os próximos anos”, afirmou.
A expectativa é que o declínio na produção da construção desacelere em 2023, ele acentuou.
Os EUA foi um dos poucos mercados a registrar crescimento positivo em 2020 e 2021. Entretanto, em parte pela pressão inflacionária e por um setor residencial em desaceleração, a produção caiu drasticamente em 2022.
Apesar de um declínio mais profundo que o esperado no mercado residencial, que continua representando um risco para o crescimento, houve melhoria nos setores não residenciais.
“Mesmo com os problemas na cadeia de fornecimento e na força de trabalho, muitos fabricantes estão esperançosos de uma eventual solução para essas questões que afligem o setor”, frisou a entidade.
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