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Estudo Sobratema prevê estabilidade nas vendas de máquinas da linha amarela

São estimadas 35,8 mil unidades comercializadas neste ano contra 36,6 mil equipamentos vendidos no ano passado

Assessoria de Imprensa

25/07/2025 13h05 | Atualizada em 25/07/2025 13h23

O Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção e Mineração prevê uma pequena redução de máquinas da linha amarela (movimentação de terra) em 2025 em relação a 2024.

São estimadas 35,8 mil unidades comercializadas neste ano contra 36,6 mil equipamentos vendidos no ano passado. O coordenador do estudo, Mario Miranda, afirmou, durante o Radar Tendências, transmitido no dia 24 de julho, que a quantidade de máquinas comercializadas é a terceira maior da série histórica, apenas atrás do volume vendido em 2022 (recorde) e em 2024.

As escavadeiras hidráulicas devem

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O Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção e Mineração prevê uma pequena redução de máquinas da linha amarela (movimentação de terra) em 2025 em relação a 2024.

São estimadas 35,8 mil unidades comercializadas neste ano contra 36,6 mil equipamentos vendidos no ano passado. O coordenador do estudo, Mario Miranda, afirmou, durante o Radar Tendências, transmitido no dia 24 de julho, que a quantidade de máquinas comercializadas é a terceira maior da série histórica, apenas atrás do volume vendido em 2022 (recorde) e em 2024.

As escavadeiras hidráulicas devem ser o destaque nas vendas de equipamentos neste ano, com um percentual 15% superior a 2024, alcançando mais de 9.4 mil unidades vendidas, enquanto as pás-carregadeiras devem apresentar uma nova queda nas vendas.

“Percebemos um crescimento expressivo de escavadeiras pesadas, voltadas à produção, com estabilidade para as escavadeiras de 20 toneladas, que são consideradas um canivete suíço”, avaliou Eurimilson Daniel, vice-presidente da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e
Mineração (Sobratema).

Alberto Silva, CEO do Grupo Lafaete, acrescentou que houve um aumento na demanda para escavadeiras de 50 toneladas juntamente com os caminhões fora de estrada.

“Esse crescimento está ligado a uma maior oferta de novos fabricantes com preços competitivos, enquanto a queda das pás pode ter relação com a substituição desse tipo de máquina pelas escavadeiras”, explicou.

Em relação as vendas totais de equipamentos para construção, o Estudo Sobratema estima uma queda também de 2% em 2025 diante de 2024, chegando a 57,8 mil equipamentos comercializados neste ano ante quase 59 mil unidades vendidas no ano passado.

Miranda ponderou que, mesmo assim, é possível perceber um crescimento sustentável do setor nos últimos cinco anos (2021-2025).

No primeiro semestre deste ano, as vendas se destinaram à construção (37%), seguido pela outras áreas, incluindo mineração (25%), locação (23%), e agronegócio (15%).

Entretanto, na percepção dos dealers, o setor de locação lidera as vendas, à frente da construção pesada, agro, mineração e construção leve.

Desafios, investimentos e frota - A taxa de juros elevada, a dificuldade de obter crédito, as flutuações econômicas e mudanças nas políticas públicas são desafios que influenciam nos investimentos dos compradores de máquinas e trazem impacto ao setor.

“Para conter o processo inflacionário, escolheu-se a política de juros alto, que representa um desestímulo ao investimento e à inovação, além de
afetar o crescimento econômico. No setor de locação, cujo principal investimento está na aquisição da máquina, o custo do financiamento tem um grande peso, que não pode ser, muitas vezes repassado, pois inviabiliza o negócio”, comentou o economista Fernando Garcia de Freitas, sócio-diretor da Ex Ante Consultoria Econômica.

O Estudo de Mercado apontou que 87% das locadoras, construtoras e serviços responderam que o volume de negócios no primeiro semestre deste ano foi mais ou menos igual ou maior em relação ao mesmo período de 2024 e 70% disseram que alcançaram um resultado mais ou menos ou melhor do que o planejado.

Em relação aos investimentos feitos para aquisição de máquinas, 61% dos respondentes utilizaram a capital próprio, enquanto 19% de CDC, e 10%
FIname.

“Fiquei surpreso com esse percentual e tenho uma certa preocupação em longo prazo, pois o setor é intensivo em capital e não tem como as empresas fazerem esses investimentos usando capital próprio, pois ele tem um custo e precisa ser remunerado. É uma questão complexa”,
destacou Silva.

Para o economista da Ex Ante, a construção civil tem buscado maior mecanização para o aumento da produtividade e caminhou naturalmente para o uso de recursos próprios.

“Mas, no longo prazo, é necessário o capital de terceiros. E, isso está atrelado à questão da redução da Selic”, explanou. Em relação à taxação de 50% do governo dos Estados Unidos ao Brasil, ele ponderou que dois setores podem ser fortemente afetados: o aeroespacial e o de máquinas,
como tratores voltados à agricultura, construção e outros, cujo mercado americano tem uma representatividade nas exportações.

Miranda avaliou ainda a percepção dos usuários de equipamentos para a economia brasileira, o setor da construção e suas próprias empresas. O resultado foi otimismo apenas para as empresas, com cautela para a construção e pessimismo pela economia nacional. Outros dados trazidos foram: a frota das construtoras, locadoras e serviços cresceu para 57% dos respondentes e ficou estável para 30%; e no primeiro semestre de 2025, apenas 14% da frota esteva parada.

O Radar Tendências foi aberto pelo engenheiro Afonso Mamede, presidente da Sobratema, que enfatizou o novo formato, mais interativo e dinâmico, e a utilização de novos recursos, mas preservando a qualidade das informações, o rigor de dados e a credibilidade das fontes, e contou com o patrocínio da Addiante, Komatsu, Sotreq, JCB e Trimble.

Para assistir novamente o evento, acesse o Canal da Sobratema no YouTube.

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