Anfavea
17/08/2021 11h00 | Atualizada em 17/08/2021 11h42
Durante evento realizado na semana passada (10), a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apresentou três cenários para o futuro da motorização veicular, considerando a realidade brasileira, incluindo os resultados de um estudo inédito feito pelo Boston Consulting Group (BCG).
Segundo presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes, o tema ficou ainda mais em evidência com a divulgação do relatório IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), da ONU, que estima de que o limite de +1,5°C de aquecimento global em relação à era pré-industrial será alcanç
...Durante evento realizado na semana passada (10), a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apresentou três cenários para o futuro da motorização veicular, considerando a realidade brasileira, incluindo os resultados de um estudo inédito feito pelo Boston Consulting Group (BCG).
Segundo presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes, o tema ficou ainda mais em evidência com a divulgação do relatório IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), da ONU, que estima de que o limite de +1,5°C de aquecimento global em relação à era pré-industrial será alcançado em 2030, ou dez anos antes do previsto, com efeitos climáticos sem precedentes. “
Enfrentar as mudanças climáticas é o maior desafio da nossa geração. Na indústria automotiva, tecnologias de eletrificação e maior uso de combustíveis sustentáveis já se mostram um caminho sem volta”, acrescentou Moraes.
“As empresas precisam se preparar para o desafio e mirar as novas oportunidades, investindo em produção, infraestrutura, distribuição, novos modelos de mobilidade e serviços, além da capacitação dos seus profissionais”, disse Masao Ukon, sócio do BCG Brasil.
Com a ajuda de vários players do setor automotivo, o estudo aponta três cenários possíveis para o país nos próximos 15 anos.
O primeiro seria o “Inercial”, no qual a transformação viria no ritmo atual, sem metas estabelecidas, sem uma organização geral dos setores envolvidos no transporte e na geração de energia, e sem uma política de Estado que incentive a eletrificação.
O segundo, batizado de “Convergência Global”, seria o mais acelerado no sentido de acompanhar os movimentos já em curso nos países mais desenvolvidos.
O terceiro é o “Protagonismo de Biocombustíveis”, um caminho que privilegiaria combustíveis “verdes”, mas com um grau de eletrificação semelhante ao do cenário “Inercial”.
Confira a apresentação neste link.
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