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Estação de tratamento em Ribeirão Preto inova ao armazenar lodo em silos verticais

Equipamentos evitam a emissão de gases poluentes na atmosfera e otimizam a logística para o transporte dos resíduos

Assessoria de Imprensa

16/03/2016 00h00 | Atualizada em 23/03/2016 15h26

A concessionária Ambient Serviços Ambientais, responsável pelo tratamento de todo o esgoto gerado pela população da cidade de Ribeirão Preto, estimada hoje em 665mil habitantes, retira, em seu processo, cerca de 95% da matéria orgânica em duas plantas de tratamento de esgoto que mantem na cidade.

Para alcançar esse resultado, o efluente passa por algumas etapas, gerando água tratada e dejetos sólidos (também chamados de lodo).

Para tratar o lodo gerado no processo, que pode ser altamente poluente, a empresa lançou mão da armazenagem do material em silo vertical com capacidade para 80 m³.

Com isso, conta Márcio Dias, coordenador de suprimentos do grupo G

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A concessionária Ambient Serviços Ambientais, responsável pelo tratamento de todo o esgoto gerado pela população da cidade de Ribeirão Preto, estimada hoje em 665mil habitantes, retira, em seu processo, cerca de 95% da matéria orgânica em duas plantas de tratamento de esgoto que mantem na cidade.

Para alcançar esse resultado, o efluente passa por algumas etapas, gerando água tratada e dejetos sólidos (também chamados de lodo).

Para tratar o lodo gerado no processo, que pode ser altamente poluente, a empresa lançou mão da armazenagem do material em silo vertical com capacidade para 80 m³.

Com isso, conta Márcio Dias, coordenador de suprimentos do grupo GS Inima, evita-se que o lodo desidratado seja mantido ao ar livre, o que estimula o aparecimento de insetos e eventualmente, dependendo de onde for armazenado na planta, o aumento do risco de contaminação do lençol freático e também dos colaboradores que fazem o manuseio do material.

O especialista conta que o esgoto chega à Estação de Tratamento (ETE) por tubulações enterradas que fazem a captação ao longo de toda a bacia geográfica da cidade.

Chegando à ETE, o material passa pelo o que é chamado de pré-tratamento, onde acontece a separação dos sólidos mais grossos e, então, segue para etapas mais sofisticadas de eliminação das impurezas.

Feito isso, bombas trabalham para transportar o lodo, resultante de todo o tratamento, até o silo vertical.

Diferente do processo tradicional, quando o dejeto seria transportado até aterros sanitários, algo que demanda uma logística bem afinada, Dias conta que o armazenamento em silo é mais seguro, elimina odores, o risco de contaminação na equipe de operação, e ainda permite que o transporte seja feito de uma forma mais otimizada e econômica.

Um dos aspectos destacados por ele é a praticidade aderida ao processo. Segundo Dias, ao acumular pilhas de lodo, a empresa teria de manter uma retroescavadeira operante para elevar o material até as caçambas dos caminhões diariamente.

“Com o silo da RCO, o processo é mais dinâmico, já que basta posicionar o veículo na parte de baixo do equipamento para que ele receba o lodo despejado”, explica ele.

O tratamento de esgoto, feito na Ambient por meio de um processo chamado “Digestão Anaeróbica”, pode produzir cerca de 7 mil Nm³ de biogás por dia – composto, principalmente, de metano (CH₄), gás que possui alta carga energética.

Aproveitando-se desse fator, a concessionária optou por inserir uma melhoria operacional em sua planta: em 2011, a companhia adotou o Sistema de Geração de Energia Elétrica por meio do aproveitamento energético do biogás.

De acordo com Dias, o sistema é composto por dois moto geradores, responsáveis pela produção de 15 mil kW/h diários, quantidade consumida internamente pela própria companhia.

 

 

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