O executivo Bert van Hasselt assume a responsabilidade pelo desenvolvimento de motores alternativos da Deutz.

O novo CEO foi anunciado durante a assembleia geral anual da fabricante, realizada hoje (8) em Colônia, na Alemanha.

A decisão surge na sequência da reestruturação do segmento, iniciada no ano passado pela fabricante.

“Bert não só conhece a fundo a Deutz como também já provou sua capacidade de moldar a mudança, mantendo o foco nas vendas e no cliente ao longo de 25 anos de gestão nos setores da engenharia e veículos comerciais”, comentou o CEO da Deutz, Sebastian C. Schulte.

“Com certeza, ele irá continuar o realinhamento estratégico do segmento Green com grande sucesso”, acrescentou.

Agora com estrutura organizacional mais independente, o segmento Green enfrenta o desafio de alinhar ainda mais o desenvolvimento de produtos ao mercado e às necessidades dos clientes.

“Em última análise, isso siugnifica permitir que a atividade funcione também de forma rentável”, afirmou a fabricante em comunicado.

Tecnologias verdes – No âmbito da estratégia Dual+, apresentada no início de 2023, a Deutz vem se concentrando em motores de combustão interna limpos, “com tecnologias verdes que atendam às necessidades do mercado e à expansão global da atividade”.

“Os resultados para 2023 mostram que a estratégia está funcionando", ressaltou Schulte.

“Pelo nosso desempenho, mesmo em um clima econômico muito morno no 1º trimestre, percebemos que somos muito mais resilientes agora do que no passado”, comentou.

Para ele, os processos operacionais da nova estratégia e a atividade crescente em serviços estão desempenhando um papel importante nesse sentido, levando a muitas evoluções no portfólio.

“Os acionamentos elétricos têm um papel importante a desempenhar em máquinas menores, e nosso posicionamento tem sido muito bom nessa área nos últimos anos”, declarou Schulte.

“Mas cada vez mais está se tornando claro que muitas das máquinas para as quais fornecemos não poderão funcionar sem um motor de combustão interna, mesmo no futuro”, avaliou.

Segundo ele, a fabricante reconhece esse fato e, por isso, “deve se concentrar nas áreas em que tem vantagem sobre os concorrentes”.