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Descarbonização do maquinário de construção é a chave para atingir as metas climáticas

As máquinas de construção em todo o mundo emitem um volume impressionante de 400 toneladas de CO2 anualmente, o que equivale às emissões do setor internacional da aviação

Assessoria de Imprensa

19/07/2023 15h11 | Atualizada em 24/07/2023 14h01

As máquinas de construção em todo o mundo emitem o equivalente às emissões do setor global da aviação, com 50% dessas emissões provenientes apenas de escavadeiras.

É necessária uma atenção imediata às possibilidades de redução das emissões de carbono de veículos pesados, tais como os veículos de construção, para atingir as metas climáticas globais, de acordo com o último informe da Danfoss.

Ao lançar o novo informe Danfoss Impact no Congresso Mundial de Arquitetos da UIA em Copenhague, Domenico Traverso, Presidente da Editron e da Divisão de Incubação da Danfoss, afirma que a chave para reduzir o impacto dessas máquinas consiste na aplicação de tecnologias de eficiência energética que possam reduzir imediatamente o uso de diesel em escavadeiras, bem como abordar alguns dos desafios da eletrificação.

As cidades são responsáveis por 70% das emissões globais de carbono e, em última análise, é nelas que a batalha contra as mudanças climáticas será vencida –

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As máquinas de construção em todo o mundo emitem o equivalente às emissões do setor global da aviação, com 50% dessas emissões provenientes apenas de escavadeiras.

É necessária uma atenção imediata às possibilidades de redução das emissões de carbono de veículos pesados, tais como os veículos de construção, para atingir as metas climáticas globais, de acordo com o último informe da Danfoss.

Ao lançar o novo informe Danfoss Impact no Congresso Mundial de Arquitetos da UIA em Copenhague, Domenico Traverso, Presidente da Editron e da Divisão de Incubação da Danfoss, afirma que a chave para reduzir o impacto dessas máquinas consiste na aplicação de tecnologias de eficiência energética que possam reduzir imediatamente o uso de diesel em escavadeiras, bem como abordar alguns dos desafios da eletrificação.

As cidades são responsáveis por 70% das emissões globais de carbono e, em última análise, é nelas que a batalha contra as mudanças climáticas será vencida – ou perdida.

As máquinas de construção em todo o mundo emitem um volume impressionante de 400 toneladas de CO2 anualmente, o que equivale às emissões do setor internacional da aviação.

Somente as escavadeiras são responsáveis por 50% dessas emissões. Embora os carros de passeio e as máquinas de construção menores possam ser mais facilmente movidos por meio de baterias elétricas e carregados com energia renovável, a realidade é mais complexa para escavadeiras e outros veículos pesados.

Em comparação com veículos menores, as escavadeiras operam em condições muito mais exigentes e demandam mais horas de trabalho entre cada carga. Isso requer baterias extremamente grandes para corresponder à produtividade de suas contrapartes a diesel, resultando em uma produção com uso intensivo de recursos e custos iniciais mais altos. Frequentemente, tal solução não é tecnológica nem economicamente viável para as máquinas pesadas.

Além disso, afirma Traverso, muitos canteiros de obras onde as escavadeiras operam carecem de uma infraestrutura de carregamento necessária para suportar escavadeiras elétricas.

“Locais grandes, como minas, geralmente exigem trocas de bateria em campo no início e ao final de cada turno, com carregamento subsequente em depósitos. Os desafios operacionais surgem devido ao imenso peso das baterias, o que resulta em obstáculos logísticos”, complementa.

Ao melhorar a eficiência, a necessidade de baterias pode ser reduzida, juntamente com as demandas de carga de energia e as necessidades de geração de energia renovável.

“Como indústria, devemos assumir a responsabilidade pelos desafios climáticos e ser mais claros com relação às oportunidades e soluções tecnológicas. O setor da construção civil é muito sensível aos custos e exige uma descarbonização que seja realizada de forma mais econômica. Caso contrário, ela não acontecerá em escala. E é aqui que a eficiência se torna um facilitador essencial”, explica o executivo.

O informe Danfoss Impact investiga o caso de canteiros de obras e as tecnologias já disponíveis que estão transformando rapidamente o setor da construção civil, tornando possível a implementação de canteiros de obras com baixas emissões.

Os sistemas de escavadeiras atuais operam a diesel, com apenas 30% de eficiência, com 70% da energia do motor sendo desperdiçada. A Danfoss destaca o potencial significativo de redução energética ao apresentar medidas como as bombas de deslocamento variável, deslocamento digital, bombas de velocidade variável e acionamentos descentralizados. Essas tecnologias, juntamente com sistemas de recuperação de energia, podem aumentar a eficiência e reduzir o consumo de energia.

A implementação de medidas de eficiência energética permite que as escavadeiras realizem mais trabalho com motores de menor dimensão e com menos combustível, reduzindo em até 24,8% a capacidade necessária das baterias para realizar a eletrificação.

A tecnologia, atualmente em rápida evolução, pode proporcionar uma economia de combustível de 15 a 30% em escavadeiras com mais de 15 toneladas, enquanto aumentam sua capacidade de trabalho. Em um futuro próximo, tais medidas poderão ser aplicadas a escavadeiras de todos os tamanhos, podendo atingir economias de combustível de até 50%.

O informe completo está disponível no link: “Roadmap for descarbonizing cities”.

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