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Coronavírus põe em risco fabricação de máquinas agrícolas no Brasil a partir de abril

Segundo Abimaq, de 10% a 15% das máquinas fabricadas no Brasil têm componentes importados

Globo Rural

03/03/2020 11h00 | Atualizada em 03/03/2020 11h11

A paralisação das fábricas chinesas de placas e componentes, causada pelo avanço do coronavírus no país, pode impactar a produção de máquinas agrícolas no Brasil.

A avaliação é do presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Pedro Estevão Bastos.

“A falta de componentes pode ser um problema, sim. As máquinas agrícolas atuais têm muitos componentes chineses e, se esse fluxo de mercadoria não andar, vai faltar equipamento”, observa Bastos. De a

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A paralisação das fábricas chinesas de placas e componentes, causada pelo avanço do coronavírus no país, pode impactar a produção de máquinas agrícolas no Brasil.

A avaliação é do presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Pedro Estevão Bastos.

“A falta de componentes pode ser um problema, sim. As máquinas agrícolas atuais têm muitos componentes chineses e, se esse fluxo de mercadoria não andar, vai faltar equipamento”, observa Bastos. De acordo com ele, “a chance de faltar coisas lá para os meses de abril e maio é muito grande”.

Segundo o presidente setorial da Abimaq, cerca de 10% a 15% das máquinas agrícolas fabricadas no Brasil têm componentes importados, chegando a 20% em alguns casos. Com isso, o setor espera que a epidemia seja controlada na China para regularizar as linhas nacionais de produção.

“O que se sabe é que alguns componentes estão faltando, mas que, se a China voltar rapidamente a exportar, será possível retomar a produção rapidamente também. Caso o contrário, se faltar componentes de vez, vai desandar”, afirma Bastos, ao lembrar que mesmo entre os fornecedores não chineses há dependência de tecnologias fabricadas no país asiático.

“Realmente, nessa parte de eletrônica, a China é o maior fornecedor do mundo e, com certeza, algum problema vai dar se as coisas continuarem assim - como já está dando”, avalia Bastos, destacando que, entre fabricantes de máquinas não-agrícolas, a falta de peças tem levado ao fechamento de unidades

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