Agronegócio
Assessoria de Imprensa
15/03/2017 12h04 | Atualizada em 15/03/2017 16h30
As vendas do setor registraram alta de 16,2% em fevereiro sobre janeiro e 33,5% ante o mesmo o mês do ano passado, informa a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No primeiro bimestre houve avanço de 49,9%
Os fabricantes de máquinas agrícolas agora respiram aliviados com a retomada das vendas e produção do setor. Nem mesmo a agricultura familiar, conservadora e a menos capitalizada, ficou de fora do momento mais positivo.
De acordo com dados da Anfavea, as vendas de máquinas agrícolas subiram 16,2% em fevereiro ante janeiro e 33,5% sobre igual período do ano passado. No bimestre, o setor acumula alta de 49,9%.
Na mesma l
...As vendas do setor registraram alta de 16,2% em fevereiro sobre janeiro e 33,5% ante o mesmo o mês do ano passado, informa a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No primeiro bimestre houve avanço de 49,9%
Os fabricantes de máquinas agrícolas agora respiram aliviados com a retomada das vendas e produção do setor. Nem mesmo a agricultura familiar, conservadora e a menos capitalizada, ficou de fora do momento mais positivo.
De acordo com dados da Anfavea, as vendas de máquinas agrícolas subiram 16,2% em fevereiro ante janeiro e 33,5% sobre igual período do ano passado. No bimestre, o setor acumula alta de 49,9%.
Na mesma linha, a produção mensal subiu 53,8% e outros 52,5% na comparação anual, acumulando nos dois meses de 2017 ganhos de 62,9%. Foram 4.631 máquinas fabricadas em fevereiro e 7.642 unidades neste ano
Por exemplo, a região gaúcha de Não-Me-Toque que é cercada por pequenos municípios em que as famílias tocam a produção. Beneficiados pelas condições climáticas, os agricultores conseguem média de produtividade até superior a muitos gigantes do centro-oeste, que ganham na escala.
Segundo Rodrigo Junqueira diretor de vendas da Massey Ferguson, fabricante de equipamentos agrícolas, avalia que o setor começou 2017 com uma confiança bem mais alta no campo, somada à remuneração positiva nas commodities e colheita recorde. O otimismo passa por todos os portes de produtor, entretanto, o familiar é observado com mais atenção pela empresa.
"Trabalhamos de forma intensa para lançar uma colheitadeira específica a este segmento. Trazer uma tecnologia que não existe. Focamos no conforto do operador porque muitas vezes quem vai operar é o nosso próprio cliente", comenta o executivo.
A empresa do Grupo AGCO já contava com um trator da linha leve, de 75 cavalos. Há alguns anos, foi a vez de chegar ao mercado com uma linha completa de colheitadeira.
Segundo Paulo Beraldi, diretor de vendas da montadora Valtra, a linha leve comporta veículos de até 80 cavalos e representa cerca de 50% do market share de tratores no país.
A fatia está relacionada com a distribuição de terras nacionais, considerada a dimensão de cultivos como o café e o hortifrúti. Na verdade, mais de 70% de toda a produção brasileira de alimentos provém da agricultura familiar.
Para o executivo, este é um campo que ainda pode ser muito melhorado e à medida que a economia nacional se recupere, ele será ampliado, visto que existem em torno de cinco milhões de propriedades neste segmento em todo o Brasil.
Quando a crise se agravou, houve o desencadeamento de uma crise de confiança e "o pequeno agricultor é muito conservador", diz Beraldi, por isso recuou nos investimentos em maquinário assim como todo o restante do setor - mesmo que eles fossem necessários.
Tomando os anos de 2013 e 2014 como base para os picos de aquisição de máquinas, Alexandre Blasi, diretor comercial da New Holland Agriculture para o Brasil, conta que diversos contratos do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familia (Pronaf) estão chegando ao final e as trocas precisam acontecer. Sendo assim, naturalmente haverá demanda para revitalização de frota entre os pequenos.
23 de junho 2020
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