Agronegócio
Assessoria de Imprensa
22/11/2017 10h53 | Atualizada em 29/11/2017 14h14
O Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro), medido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e pelo Departamento do Agronegócio (Deagro) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), subiu 6,7 pontos no 3º trimestre deste ano em relação ao 2º trimestre, ficando em 99,1 pontos, indicando uma melhora significativa das expectativas, embora o entusiasmo ainda não tenha retornado aos níveis de 2016, quando no mesmo período registrou 106,3 pontos.
De acordo com a metodologia do estudo, uma pontuação acima de 100 pontos corresponde a otimismo e abaixo disso indica baixo grau de confiança.
A recuperação do indicador foi percebida em todos os segmentos pesquisados. A indústria de insumos agropecuários
...O Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro), medido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e pelo Departamento do Agronegócio (Deagro) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), subiu 6,7 pontos no 3º trimestre deste ano em relação ao 2º trimestre, ficando em 99,1 pontos, indicando uma melhora significativa das expectativas, embora o entusiasmo ainda não tenha retornado aos níveis de 2016, quando no mesmo período registrou 106,3 pontos.
De acordo com a metodologia do estudo, uma pontuação acima de 100 pontos corresponde a otimismo e abaixo disso indica baixo grau de confiança.
A recuperação do indicador foi percebida em todos os segmentos pesquisados. A indústria de insumos agropecuários somou 104,8 pontos, alta de 11 pontos ante o 3º imediatamente anterior.
“Algumas incertezas que pairavam sobre o setor ao longo do ano foram amenizadas. Até a pesquisa atual as vendas de defensivos e fertilizantes avançaram pouco, uma vez que muitos produtores mantiveram uma postura mais cautelosa, adiando as aquisições dos insumos, diante dos baixos preços das principais commodities agrícolas, como a soja e o milho. À medida em que o plantio da safra de verão se aproximou, porém, as negociações voltaram a ocorrer, o que justifica a melhora da percepção das indústrias de insumos”, aponta Antonio Carlos Costa, gerente do Deagro da Fiesp.
Para a indústria de alimentos e tradings, houve avanço de 5,8 pontos, para 102,7 pontos, ante o último levantamento.
O resultado mostra que essas empresas retornaram a um patamar de otimismo moderado, muito próximo ao registrado em 2016.
“A análise do resultado mostra que, embora as condições do mercado brasileiro ainda não sejam ideais, a continuidade do processo de ajuste econômico segue inspirando confiança, lembrando que este setor é um dos mais diretamente beneficiados em um cenário de aceleração da recuperação do poder de compra do consumidor, como é esperado para 2018”, avalia Costa.
Já para o produtor agropecuário, o avanço foi de 5,9 pontos em relação ao trimestre anterior, para 93,2 pontos.
“Os resultados mostram que a confiança aumentou mais entre os pecuaristas do que entre os produtores agrícolas, depois de atingir o menor nível da série histórica”, diz Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Em comum, o crédito foi um dos aspectos que contribuiu para melhorar os ânimos nos dois grupos.
No trimestre, os ânimos melhoraram em outro aspecto relevante: os preços agrícolas de commodities importantes como a soja e o milho se recuperaram um pouco em relação ao 2º trimestre, com a abertura de algumas janelas de comercialização.
No entanto esse movimento foi ofuscado pelo menor entusiasmo em relação à produtividade.
“Isso era previsto, já que não se espera que as lavouras de grãos repitam os resultados recordes obtidos na safra passada”, observa Freitas.
Por fim, os pecuaristas formam o grupo que mais ganhou confiança no trimestre. Seu indicador subiu 14 pontos, chegando a 94,2 pontos. Depois de registrar no 2º trimestre o patamar mais baixo da série histórica (80,2 pontos), o indicador mostrou recuperação, embora esteja ainda abaixo dos 100 pontos.
23 de junho 2020
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