Global AG Tech Initiative
12/05/2025 15h07 | Atualizada em 12/05/2025 15h19
Durante o evento Investor Day 2025, realizado no dia 8 de maio, a CNH Industrial apresentou seu novo plano estratégico até 2030.
O plano traz os principais pilares corporativos para os próximos anos, incluindo foco em tecnologia, expansão das margens EBIT, estratégia específica para o setor da construção e retorno substancial do fluxo de caixa livre industrial (FCF) aos acionistas ao longo do ciclo.
“A estratégia mostra um caminho claro para atingirmos as nossas metas”, disse o CEO da CNH, Gerrit Marx, que apresentou o plano aos acionistas e colaboradores.
“Estamos comprometidos em proporcionar um crescimento sólido, em c
...Durante o evento Investor Day 2025, realizado no dia 8 de maio, a CNH Industrial apresentou seu novo plano estratégico até 2030.
O plano traz os principais pilares corporativos para os próximos anos, incluindo foco em tecnologia, expansão das margens EBIT, estratégia específica para o setor da construção e retorno substancial do fluxo de caixa livre industrial (FCF) aos acionistas ao longo do ciclo.
“A estratégia mostra um caminho claro para atingirmos as nossas metas”, disse o CEO da CNH, Gerrit Marx, que apresentou o plano aos acionistas e colaboradores.
“Estamos comprometidos em proporcionar um crescimento sólido, em conjunto com as nossas metas de maior eficiência nos custos”, complementou.
Fortalecimento – No setor agrícola, o ponto central da estratégia é o fortalecimento da Case IH e da New Holland Agriculture como marcas globais, enquanto a Steyr se posiciona como uma marca europeia dedicada, cada uma atendendo a segmentos distintos.
Nessa linha, o plano prevê a consolidação como "primeiro ou segundo player agrícola" em todos os principais mercados de atuação durante o período em projeção.
Segundo a empresa, o fortalecimento da liderança em produtos para todas as fases do ciclo agrícola será alcançado por meio de lançamentos, atualizações e novos recursos para o portfólio, que inclui tratores, colheitadeiras, equipamentos de produção e proteção de culturas.
“A CNH já oferece as colheitadeiras mais avançadas e sofisticadas do setor, mas expandiremos ainda mais a nossa linha para mantermos a posição de liderança”, afirmou Marx, destacando a nova geração de equipamentos de rotor duplo e simples, lançada em 2024.
Além disso, a atualização completa da linha de tratores, abrangendo a faixa de 20 a 700 cv de potência, já está em andamento e, a partir de 2026, novas linhas de produtos serão introduzidas.
“Estamos criando uma experiência aprimorada para os clientes graças aos investimentos em tecnologia e à adoção de recursos avançados de inteligência artificial”, apontou o CEO.
Construção – No segmento de construção, o plano projeta a expansão contínua da margem e recuperação da participação de mercado em regiões específicas.
“As ações estratégicas nesse segmento alavancarão os pontos fortes das marcas Case CE, New Holland Construction e Eurocomach, posicionando-as entre as cinco primeiras nas Américas do Norte e do Sul”, ressaltou Marx.
De acordo com ele, a expansão da margem ao longo do ciclo será obtida com maior eficiência na produção e no fornecimento, bem como pelo crescimento do mercado de reposição por meio das unidades de peças e serviços conectados.
“Além da forte posição da divisão, a eficiência nos custos que continuamos a gerar está criando as condições para futuros investimentos”, frisou.
Margem – Como previsto no plano, a CNH tem como meta obter uma margem EBIT ajustada de 16% a 17% até 2030, o que deve ser alcançado por meio da combinação de iniciativas de expansão ligadas ao crescimento das vendas.
“Apoiando essa expansão, temos o compromisso de entregar mais de US$ 550 milhões em melhorias nos custos operacionais e de qualidade até 2030”, destacou Marx.
Para o setor de construção, a meta é atingir margem EBIT ajustada de 7% a 8% no meio do ciclo.
“Geraremos essa expansão por meio de ações comerciais, melhorias no fornecimento e avanços na produção”, sublinhou o executivo.
Retorno – O plano prevê ainda o aumento de 25% na geração de caixa industrial ao longo do ciclo, possibilitando retornos mais elevados aos acionistas.
“Planejamos retornar substancialmente todo o FCF industrial aos acionistas por meio de um dividendo consistente (de 25% a 35% do lucro líquido) e recompra de ações durante todo o ciclo”, revelou o executivo.
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