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China estabelece que recursos de terras raras pertencem ao Estado

Segundo a Argus, já se observa uma corrida por material adicional fora da China, além de incertezas quanto ao status de entregas que já haviam sido contratadas

Valor Econômico/Assessoria de Imprensa

21/10/2025 09h00 | Atualizada em 21/10/2025 09h01

A nova regra adotada pelo governo chinês sobre recursos de terras raras, que entrou em vigor em 1º de outubro, tem o objetivo de "garantir a segurança dos recursos nacionais e a segurança industrial".

A nova regulamentação esclarece a política do Estado de controles mais rigorosos, marcando a mais recente medida da China para proteger seu tesouro de metais industrialmente importantes.

Recursos subterrâneos na China já pertencem ao Estado, mas a mineração ilegal e a fundição de alguns elementos de terras raras ocorreram no setor privado.

A regulamentação se aplica à toda a cadeia de fornecimen

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A nova regra adotada pelo governo chinês sobre recursos de terras raras, que entrou em vigor em 1º de outubro, tem o objetivo de "garantir a segurança dos recursos nacionais e a segurança industrial".

A nova regulamentação esclarece a política do Estado de controles mais rigorosos, marcando a mais recente medida da China para proteger seu tesouro de metais industrialmente importantes.

Recursos subterrâneos na China já pertencem ao Estado, mas a mineração ilegal e a fundição de alguns elementos de terras raras ocorreram no setor privado.

A regulamentação se aplica à toda a cadeia de fornecimento, desde mineração até fundição e separação, processamento, distribuição e exportação.

A China foi responsável por cerca de 70% da produção global de terras raras em 2023, segundo o Levantamento Geológico dos Estados Unidos.

“A ampliação dos controles de exportação da China para o restante dos elementos de terras raras pesadas aumenta significativamente o potencial de perturbações em setores industriais ao redor do mundo”, comenta Ellie Saklatvala, responsável pela precificação de metais não ferrosos na Argus.

“É importante destacar que não há produção comercial fora da China para a maioria desses elementos, e não há projetos em andamento nos próximos anos”, diz.

Segundo Saklatvala, já se observa uma corrida por material adicional fora da China, além de incertezas quanto ao status de entregas que já haviam sido contratadas.

“Embora não tenha sido incluído na lista de controle de exportação em abril, o érbio já mostrava complicações nos últimos meses, com muitos embarques retidos em gargalos nos portos chineses, enquanto as autoridades alfandegárias verificavam rigorosamente os níveis de impurezas para garantir que os traços de elementos restritos presentes no óxido de érbio não ultrapassassem os limites estabelecidos”, observa.

Como resultado, a disponibilidade de óxido de érbio fora da China diminuiu nos últimos seis meses, elevando os preços entregues na Europa para a faixa de US$ 50 por kg, segundo dados da Argus.

“Com o érbio agora oficialmente sob controle de exportação, a expectativa é de intensa restrição na oferta fora da China e possível disparada nos preços”, completa Saklatvala.

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