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CECE avalia o potencial de descarbonização de máquinas na Europa

Secretário-geral Riccardo Viaggi apresentou na Conferência Innovatrix o trabalho desenvolvido no setor em direção à neutralidade climática até 2050

Assessoria de Imprensa

17/05/2023 09h02 | Atualizada em 22/05/2023 13h42

Durante a 2ª Conferência Innovatrix sobre máquinas fora de estrada com emissões zero, o CECE (Committee for European Construction Equipment) apresentou alguns pontos relativos ao papel dos equipamentos de construção no processo de descarbonização na União Europeia (UE).

Parte de um ciclo mensal de conferências sobre diversos setores, o segundo encontro sobre descarbonização de máquinas fora de estrada foi realizado nos dias 11 e 12 de maio, em Berlim, na Alemanha, também com transmissão online.

Representada pelo secretário-geral Riccardo Viaggi (foto), a entidade afirmou que as emissões de CO2

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Durante a 2ª Conferência Innovatrix sobre máquinas fora de estrada com emissões zero, o CECE (Committee for European Construction Equipment) apresentou alguns pontos relativos ao papel dos equipamentos de construção no processo de descarbonização na União Europeia (UE).

Parte de um ciclo mensal de conferências sobre diversos setores, o segundo encontro sobre descarbonização de máquinas fora de estrada foi realizado nos dias 11 e 12 de maio, em Berlim, na Alemanha, também com transmissão online.

Representada pelo secretário-geral Riccardo Viaggi (foto), a entidade afirmou que as emissões de CO2 constituem o principal desafio no setor da construção, porém sublinhou que os equipamentos contribuem com apenas 0,5% do total das emissões de gases de efeito estufa no velho continente.

Em sua apresentação, Viaggi salientou a importância de se considerar todo o ciclo de vida das máquinas, ao invés de se basear exclusivamente em uma abordagem centrada nas tecnologias.

Nesse sentido, ele explicou que a posição do CECE se baseia em quatro pilares principais de eficiência, tanto da máquina quanto de processos, operações e fontes alternativas de energia.

“Para serem eficazes, esses pilares têm de ser interligados e considerados de forma coordenada”, disse.

Em seguida, o secretário abordou os vetores de energia atuais que oferecem soluções de baixo ou zero CO2.

De acordo com ele, a avaliação das respectivas vantagens também deve ser efetuada com base em uma análise completa do ciclo de vida (considerando-se, por exemplo, produção, distribuição e armazenamento).

“As principais características das diferentes fontes de energia devem ser promovidas prioritariamente na cena política”, ressaltou o executivo.

No que diz respeito aos facilitadores de CO2 baixo ou nulo, Viaggi salientou que o CECE já encaminhou propostas aos decisores políticos da UE, incluindo recomendações.

Nesse rol, reforçou a necessidade de se avaliar a descarbonização de todo o ciclo de vida das máquinas, incluindo as operações, além de efetivar ações coordenadas com outras regiões do mundo, assegurar a disponibilidade a custos aceitáveis de fontes de energia com emissões baixas ou nulas de CO2 e incentivar programas de renovação da frota.

“Também é preciso facilitar a descarbonização das máquinas existentes por meio da disponibilização de combustíveis de baixo teor de CO2 ou com emissões líquidas nulas, assim como adotar políticas que estabeleçam objetivos independentes da tecnologia”, acrescentou o secretário, cuja apresentação na Conferência Innovatrix pode ser baixada neste link.

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