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Caterpillar celebra 70 anos no Brasil

Contando com a maior fábrica da marca no mundo, a operação brasileira aposta na transição energética para acelerar o ritmo de crescimento da produção local

Revista M&T

14/10/2024 12h58 | Atualizada em 15/10/2024 08h58

Fundada no dia 6 de outubro de 1954 no bairro da Lapa (SP), a Caterpillar Brasil chega aos 70 anos em posição de destaque na estrutura da maior fabricante do mundo no setor, que em 2023 obteve receitas globais de 67,1 bilhões de dólares.

“Somos a primeira indústria de máquinas de construção do Brasil e atravessamos todos os ciclos de desenvolvimento”, celebra Carlos Alexandre Medeiros de Oliveira, presidente da Caterpillar Brasil. “Nesse período, temos contribuído para o desenvolvimento sustentável do país.”

Prestes a completar 50 anos, a unidade de Piracicaba (SP) conta atualmente com quase 5.000 funcioná

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Fundada no dia 6 de outubro de 1954 no bairro da Lapa (SP), a Caterpillar Brasil chega aos 70 anos em posição de destaque na estrutura da maior fabricante do mundo no setor, que em 2023 obteve receitas globais de 67,1 bilhões de dólares.

“Somos a primeira indústria de máquinas de construção do Brasil e atravessamos todos os ciclos de desenvolvimento”, celebra Carlos Alexandre Medeiros de Oliveira, presidente da Caterpillar Brasil. “Nesse período, temos contribuído para o desenvolvimento sustentável do país.”

Prestes a completar 50 anos, a unidade de Piracicaba (SP) conta atualmente com quase 5.000 funcionários.

No total, a operação no país supera 6.500 trabalhadores em 14 unidades de negócios, incluindo atividades desde produção, vendas e serviços, até remanufaturados Cat Reman e soluções financeiras do Banco Caterpillar. Há ainda escritórios para assuntos comerciais (SP), energia (RJ) e mineração (MG).

Além da planta paulista – conhecida como CBL, a maior do grupo no mundo com 3,7 milhões m2 de área total e 252 mil m2 de área construída –, a operação brasileira inclui as fábricas de Campo Largo (PR) para equipamentos compactos, Curitiba (PR) para motores Perkins e Sete Lagoas (MG) para locomotivas Progress Rail, divisão que também conta com um Centro de Tecnologia em Curitiba (PR).

Em 2023, a unidade de Piracicaba chegou à marca de 300 mil máquinas produzidas, com destaque para modelos como a nova escavadeira 340, a carregadeira 992, a motoniveladora 140 e os tratores D7 e D8, em um portfólio com mais de 30 modelos, que inclui ainda geradores, remanufaturados e transmissões.

Em 2023, a empresa investiu mais de 5 milhões de dólares/dia em P&D globalmente.

“O setor vive um momento de retomada, com crescimento acumulado que puxa a capacidade instalada das fabricantes”, completa a diretora de assuntos governamentais, Andrea Zámolyi Park.

Além de suprir o mercado interno por meio das distribuidoras Sotreq e Pesa, a estrutura é responsável pela exportação de produtos para mais de 120 países.

“Dentro do ciclo de investimentos de R$ 600 milhões para este ano, já inauguramos uma nova linha de transmissões, lançamos a nova série de carregadeiras médias e abrimos um novo prédio logístico”, retoma o executivo.

“A expectativa com a infraestrutura logística é enorme, com oportunidades imensas para a indústria no Brasil.”


Fundada em 6 de outubro de 1954, a operação brasileira tem papel de destaque dentre as unidades globais do grupo

ESTRATÉGIAS

Além da marca própria, a empresa também distribui produtos da SEM (Shandong Engineering Machinery), adquirida em 2013.

“Essa marca é complementar ao portfólio, voltada para um segmento sem tanta necessidade de eletrônica embarcada”, posiciona Oliveira, destacando que a SEM compartilha a rede de revenda no país.

“A SEM tem o mesmo desenho, qualidade e processos da Caterpillar. Tudo depende de entender a operação e o quê o cliente precisa.”

Para isso, a empresa se apoia em um corpo técnico que faz a ponte diretamente com a frente de trabalho.

“A tarefa da aplicação de produto é criar um elo entre fábrica, revendedor e cliente”, aponta o especialista de produto Mauricio Briones.

“Essa área recebe a informação da fábrica sobre novos produtos, desdobra para a revenda e auxilia o cliente a tirar o máximo proveito do equipamento, retroalimentando a fábrica com novas ideias provenientes do cliente.”

Reforçando a reposição, a divisão Reman já representa 56% das vendas, mas pode ir além.

“Há um grande potencial, pois nos EUA essa participação chega a 95%”, compara Fabio Zaguetti, gerente da fábrica de remanufatura da Caterpillar, destacando que a remanufatura da marca abrange cerca de 8 mil peças, sendo 5.400 oferecidas no Brasil a preços de 40% a 85% abaixo das originais.

Em termos de novidades tecnológicas para o mercado, Oliveira ressalta o lançamento mundial da solução DET (Dynamic Energy Transfer), uma tecnologia voltada para a transferência de energia durante a operação de caminhões de mineração, tanto diesel-elétricos como elétricos a bateria, assim como máquinas pesadas.

Exibida pela primeira vez na MINExpo, a tecnologia pode ser integrada ao sistema Cat MineStar e deve chegar ao país em breve.


Oliveira: 70 anos de contribuição da Caterpillar para o desenvolvimento do país

“Essa tecnologia é inovadora por possibilitar a transição de energia da mina para o equipamento, o que é feito de diversas formas, com módulos facilmente adaptáveis dentro do site, sem precisar parar o equipamento”, explica Oliveira, destacando ainda a iminente chegada de soluções autônomas.

“Dependendo do site existe essa necessidade, abrindo uma oportunidade com grandes clientes de mineração.”

Ainda como projeções, o executivo afirma que as soluções a diesel continuam em desenvolvimento, resultando em uma estrutura multiplataforma ao lado de elétricos e novas tecnologias de acionamento.

Segundo Oliveira, a estratégia em P&D é atender à necessidade do cliente, oferecendo desde um equipamento 100% elétrico até diesel-elétricos e novas soluções de energia.

“O diesel vai continuar recebendo investimentos, mas queremos ter opções mais sustentáveis e com menor emissão”, afirma o executivo, lembrando que, embora não haja obrigação legal, a marca já oferece opções Tier IV no país.

“Na transição energética, cada geração de produtos tem de ser 100% melhor que a anterior, de ponta a ponta”, arremata.


No dia 7 de outubro, a empresa concluiu as celebrações dos 70 anos de
presença no país com um evento no Museu do Ipiranga, em São Paulo

Evento – No dia 7 de outubro, a Caterpillar realizou um evento especial para celebrar os 70 anos de presença no Brasil, reunindo executivos, distribuidores, clientes e autoridades no Museu do Ipiranga (SP).

"Como líder de exportações, a Caterpillar ajudou a transformar o setor de construção pesada do país, construindo uma forte presença local que inclui instalações de produção, serviços financeiros, marketing e centros de distribuição”, comentou na ocasião o vice-presidente sênior da Caterpillar Inc., Robert Strong, que veio ao país especialmente para participar das celebrações.

"Mais de 260 modelos de equipamentos e motores são produzidos em nossas fábricas no Brasil, possibilitando a construção e manutenção de estradas, pontes e outras infraestruturas, e não apenas aqui, mas também no resto do mundo”, destacou o executivo. (MJ)

Saiba mais:
Caterpillar: www.caterpillar.com/pt

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