OEM
Webtranspo
23/02/2011 15h01 | Atualizada em 23/02/2011 18h37
Resistência aos problemas financeiros mundiais, estrutura fortalecida quanto à recuperação de impactos globais e uma economia emergente, é assim que o Brasil vem enchendo os olhos de companhias multinacionais pela possibilidade de salvar os negócios destas no mundo.
Foi assim para a Volvo Construction Equipment Latin América em 2010. A empresa anunciou um crescimento nas vendas da ordem de 57% no País – resultado recorde. Em toda a América Latina, a marca comercializou 4.228 equipamentos de construção; destes 3.202 foram vendidos no mercado interno, ou seja, 76%.
Conforme contou Yoshio Kawakami, presidente da Volvo CE Latin América, os negócios da empresa sofreram com a crise que abateu a economia mundial em 2008. Porém,
...Resistência aos problemas financeiros mundiais, estrutura fortalecida quanto à recuperação de impactos globais e uma economia emergente, é assim que o Brasil vem enchendo os olhos de companhias multinacionais pela possibilidade de salvar os negócios destas no mundo.
Foi assim para a Volvo Construction Equipment Latin América em 2010. A empresa anunciou um crescimento nas vendas da ordem de 57% no País – resultado recorde. Em toda a América Latina, a marca comercializou 4.228 equipamentos de construção; destes 3.202 foram vendidos no mercado interno, ou seja, 76%.
Conforme contou Yoshio Kawakami, presidente da Volvo CE Latin América, os negócios da empresa sofreram com a crise que abateu a economia mundial em 2008. Porém, o problema “não foi tão sentido no Brasil, mas em outros países houve queda de 50% nas vendas, em média, no México foi de 80%”, contou.
Hoje, o Brasil é um dos principais mercados para a marca. “A velocidade de crescimento na região tem sido muito grande em relação a outros países”, comentou Kawakami. Os projetos de infraestrutura tendem a manter a superação do mercado, um “prato cheio” para a Volvo CE no segmento em que atua.
O território brasileiro é tão significante para a Volvo CE Latin América que, em relação aos negócios da empresa, está dez vezes à frente do segundo melhor mercado para a marca: o Chile. Em seguida, estão: Argentina, Colômbia e México.
De acordo com pontuações da empresa, 45% das vendas da Volvo Construction no mercado interno foram no setor de construção civil. “É um segmento que continua aquecido e que ainda tem muito potencial de crescimento”, observou o presidente.
Em 2010, o portfólio variado ditou a superação da empresa no mercado nacional no pós-crise. No entanto, os setores de locação de máquinas e mineração também influenciaram os negócios da marca, com 10% e 20%, respectivamente, de representatividade nas vendas. Na América Latina, o crescimento da Volvo foi de 69%, com faturamento, também recorde, de US$ 631 milhões.
Considerando que o mercado latino-americano vai bem, com projeção de crescimento de 4,6%, em média, para este ano, Kawakami comentou sobre as iniciativas da Volvo Construction para expandir os negócios da empresa neste ano.
Uma medida já foi anunciada no fim do ano passado: a produção de escavadeiras na fábrica de Pederneiras, no interior de São Paulo, a partir de março. A nova linha de produção fabricará 500 mil unidades por ano e recebeu investimentos de US$ 10 milhões.
Para atender a nova atividade e a demanda da planta fabril, a Volvo ampliou o seu quadro de funcionários em 40% em relação ao número de que tinha em 2009. Agora, são 674 colaboradores.
No último ano, a fábrica de máquinas em Pederneiras alcançou recorde de produção com 3.300 equipamentos, o melhor resultado anterior havia sido em 2008, com a produção de 3.042 unidades.
Outra medida da Volvo Construction para ampliar os negócios na América Latina será a distribuição própria na Argentina e no Uruguai, que segundo o presidente da empresa, deverá impulsionar as vendas nesses mercados.
Timidamente, Kawakami revelou a projeção de crescimento para o mercado latino-americano neste ano. O faturamento deve chegar a US$ 700 milhões e a produção deve ter um incremento de 15%.
Produtos
A Volvo também está lançando a linha de caminhões da “série F”, os modelos (seis ao todo) estão mais potentes e apresentam maior eficiência no consumo de combustível, segundo a empresa. Os novos veículos são de 6% a 8% mais econômicos que a “série E”, pontuou.
Os caminhões têm entre 24 toneladas (A25F) e 39 toneladas (A40F) de capacidade de carga e motores turboalimentados, com comando eletrônico e seis cilindros. Além disso, os modelos A25F e A30F agregam retardador hidráulico na transmissão e VEB (Volvo Engine Brake), freio-motor que atua na exaustão de gases de escape na fase de compreensão do motor. O A35F e o A40F, embora possuam o VEB, utilizam freios a discos úmidos nas rodas. Todos, porém, contam com a função automática de abaixamento de caçamba e ajuste de ângulo do basculamento.
A inovação continua na “série G”, que ganha três modelos de carregadeiras de rodas. Os lançamentos apresentam novos motores e trens de força para garantir maior produtividade. Conforme ressaltou a Volvo, o ganho chega a 20% na força hidráulica de elevação e a 10% na força de desagregação.
L150G, L180G e L220G são os nomes dos novos modelos da linha “G”. Integram motor Volvo turboalimentado de 13 litros, seis cilindros e potência entre 300 cavalos e 371 cavalos, com a promessa de economizar entre 6% e 8% de combustível em relação à geração “F”.
De acordo com explicação da fabricante, a redução no consumo é possível devido à função de bloqueio chamada de “Lock-up”, integrante do sistema “Optishift”, que eleva a eficiência do conversor de torque de 85% para 100% durante operações de deslocamento, eliminando assim perdas mecânicas no conversor.
11 de junho 2013
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade