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Bimestre mantém ritmo de recuperação da indústria de implementos rodoviários

Nos primeiros dois meses do ano foram emplacados 22.358 unidades ante 17.219 no mesmo período de 2020

Assessoria de Imprensa

09/03/2021 11h00 | Atualizada em 09/03/2021 11h56

A indústria de implementos rodoviários registrou no primeiro bimestre de 2021 variação positiva de 29,84% com relação ao mesmo período do ano passado.

“O mercado está respondendo bem após quatro anos de crise e entendemos que este ano temos tudo para termos a retomada consistente no crescimento dos negócios”, analisa Norberto Fabris, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir).

“Não podemos sofrer qualquer revés que seria desastroso”, completa Fabris referindo-se a intenção do setor siderúrgico de aplicar reajuste no preço

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A indústria de implementos rodoviários registrou no primeiro bimestre de 2021 variação positiva de 29,84% com relação ao mesmo período do ano passado.

“O mercado está respondendo bem após quatro anos de crise e entendemos que este ano temos tudo para termos a retomada consistente no crescimento dos negócios”, analisa Norberto Fabris, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir).

“Não podemos sofrer qualquer revés que seria desastroso”, completa Fabris referindo-se a intenção do setor siderúrgico de aplicar reajuste no preço do aço.

O segmento de Reboques e Semirreboques apresentou nos primeiros dois meses do ano variação positiva de 47%. No primeiro bimestre de 2021 foram emplacados 13.323 produtos ante 9.050 unidades no mesmo periodo de 2020.

No setor de Carroceria sobre chassis o desempenho positivo no primeiro bimestre foi de 10,6%. Em dois meses, o mercado adquiriu 9.035 produtos contra 8.169 em igual período do ano passado.

Aumento inoportuno

Todo o movimento positivo nos negócios do setor fabricante de implementos rodoviários sofrerá interrupção se o valor do aço for reajustado.

“O aço teve aumento superior a 80% em 2020 e a maior parte desse custo não foi repassado ao cliente final”, alerta Fabris.

O reajuste interromperia o ritmo de recuperação da indústria. “Trata-se de um insumo fundamental à nossa atividade porque o aço tem participação na produção de nossos produtos de até 80%”, diz o executivo.
A carteira de cobrança da indústria de implementos rodoviários não é indexada, isto é, os valores devidos são fixos. Indexar a carteira é uma prática onde quem vende protege seus ganhos contra eventuais flutuações de mercado, como reajustes de matérias-primas, repassando ao cliente esse custo.

Além disso, afirma o executivo, a Anfir entende que é inoportuno o reajuste porque a economia do país foi abalada seriamente em 2020 por conta da pandemia.

“Assim não temos como repassar aos clientes e um eventual aumento seria absorvido pelos fabricantes prejudicamento diretamente à saúde financeira das empresas”, explica.

O efeito negativo do reajuste se estenderá a outros segmentos do mercado logístico, prevê o presidente da Anfir. “O transportador tem dificuldade em repassar aumentos aos geradores de carga“, explica.

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