Agronegócio
Estadão
13/01/2016 00h14 | Atualizada em 20/01/2016 18h11
A balança comercial do agronegócio registrou saldo comercial positivo de US$ 75,1 bilhões em 2015, resultado 6,22% abaixo do registrado em 2014.
Tal desempenho foi resultado de exportações de US$ 88,2 bilhões (-8,8% ante o ano retrasado) e de importações de US$ 13 bilhões (-21,3%).
Na avaliação de Tatiana Palermo, secretária de Relações Internacionais de Agronegócio do Ministério da Agricultura, a atividade exportadora foi remuneradora para os produtores sobretudo pela alta do dólar, que compensou a queda do preço das commodities em nível mundial.
"Tivemos um ano positivo. Os principais produtos apresentaram recorde (de exportações) no ano passado", ava
...A balança comercial do agronegócio registrou saldo comercial positivo de US$ 75,1 bilhões em 2015, resultado 6,22% abaixo do registrado em 2014.
Tal desempenho foi resultado de exportações de US$ 88,2 bilhões (-8,8% ante o ano retrasado) e de importações de US$ 13 bilhões (-21,3%).
Na avaliação de Tatiana Palermo, secretária de Relações Internacionais de Agronegócio do Ministério da Agricultura, a atividade exportadora foi remuneradora para os produtores sobretudo pela alta do dólar, que compensou a queda do preço das commodities em nível mundial.
"Tivemos um ano positivo. Os principais produtos apresentaram recorde (de exportações) no ano passado", avalia.
A projeção do ministério para 2016 é de que o saldo comercial do agronegócio cresça 2%, puxado principalmente pelo setor de carne bovina, que deve ampliar sua participação em novos e importantes mercados.
Os dados do ministério mostram ainda que o volume exportado de soja em grão, milho, frango in natura, café e celulose bateram recorde no ano passado.
A secretária celebrou o aumento da participação do agronegócio na balança comercial brasileira, que ficou em 46,2% do total - um recorde.
Ela acrescentou que a China foi o principal destino dos produtos brasileiros do agronegócio, sendo que, de toda a soja exportada pelo País, 75% tiveram o país asiático como destino. Em dólares, o Brasil faturou US$ 21,28 bilhões só com as exportações para a China. O segundo principal destino foram os Estados Unidos (US$ 6,47 bilhões).
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) celebrou o desempenho do agronegócio em 2015 e associou os resultados à alta do dólar frente ao real e ao milho.
"O ótimo desempenho da produção, principalmente de milho safrinha, associado à valorização do dólar frente à moeda nacional, elevou a competitividade do milho brasileiro no mercado externo e possibilitou alavancagem nas exportações do produto", observou a entidade.
23 de junho 2020
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