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Assessoria de Imprensa
30/05/2017 16h14 | Atualizada em 31/05/2017 13h59
Desde 2014, quando avistou o desaquecimento no mercado brasileiro, a Scania se voltou às exportações.
“Como temos um produto global e fábricas padronizadas em todo o mundo foi possível direcionar nosso volume para atender a demanda de outros países”, conta Marcelo Gallão, vice-presidente de Logística da Scania Latin America.
“O aumento de pedidos na Europa também colaborou para que trouxéssemos novos clientes externos para a produção de São Bernardo do Campo e agora, esse cenário permitiu a contratação de colaboradores, aproximadamente 500”, diz o executivo.
Historicamente, o mercado interno representava 70% da produção na planta do ABC, e, 30%
...Desde 2014, quando avistou o desaquecimento no mercado brasileiro, a Scania se voltou às exportações.
“Como temos um produto global e fábricas padronizadas em todo o mundo foi possível direcionar nosso volume para atender a demanda de outros países”, conta Marcelo Gallão, vice-presidente de Logística da Scania Latin America.
“O aumento de pedidos na Europa também colaborou para que trouxéssemos novos clientes externos para a produção de São Bernardo do Campo e agora, esse cenário permitiu a contratação de colaboradores, aproximadamente 500”, diz o executivo.
Historicamente, o mercado interno representava 70% da produção na planta do ABC, e, 30% eram destinados para exportação.
“Essa proporção foi invertida. Mas os níveis não correspondem aos mesmos, quando, por exemplo, em 2013, o Brasil bateu recorde de emplacamentos no país”, afirma Gallão.
Apesar de os volumes não serem equivalentes, foi graças a flexibilidade do seu sistema de produção que a fabricante sueca atravessou a crise e hoje atende cerca de 30 países na América Latina, Oriente Médio, África e Ásia.
“Esse direcionamento externo também nos coloca desafios. Pela primeira vez, por exemplo, vamos exportar cabinas para a nossa fábrica na Holanda, onde o caminhão será montado”, conta o vice-presidente de Logística da Scania Latin America.
Além de todo o cuidado com a qualidade do produto, a maior preocupação é a garantia do tempo para entrega do veículo para o cliente final.
“Temos uma organização preparada, bem estruturada e desenvolvida para atender às exportações, mas esse é o tipo de atividade que tem uma interdependência muito grande com infraestrutura e processos externos, o que exige que o Brasil também esteja atendo e garanta a previsibilidade e a celeridade de seus trâmites”, ressalta.
Segundo o executivo da Scania, as contratações serão, na sua maior parte, para o trabalho na fábrica e estão ligadas diretamente ao volume nos mercados externos.
“Esperamos ter os novos colaboradores até o final de maio e para atender a demanda vamos também aumentar os turnos de produção”, diz.
Investimento
Para manter a fábrica de São Bernardo do Campo, SP, um espelho da linha de produção da Scania na Suécia (sede do Grupo) e replicar o padrão global é preciso garantir investimento constante na atualização do parque industrial do ABC paulista.
“Recentemente anunciamos o aporte de R$ 2,6 bilhões na operação brasileira até 2020. Isso faz com que subsidiária tenha uma linha global de produtos para exportar a todos os mercados onde a Scania está presente no mundo – inclusive os mais exigentes.”
Nos últimos anos, afirma Gallão, a fábrica do ABC foi, por exemplo, acionada para exportar a países como Rússia, Irã, Malásia e Índia – antes atendidos por linhas da matriz, que agora estão sobrecarregadas.
14 de julho 2020
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