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Atraso do marco regulatório impede evolução da pesquisa mineral

Com marco regulatório parado, setor pede diálogo ao governo

DCI

19/11/2014 09h22 | Atualizada em 26/11/2014 15h12

O novo marco regulatório da mineração continua emperrado no Congresso. O atraso já atrapalha a evolução da pesquisa mineral, primeiro passo para novos projetos.

"Trata-se de um momento de redefinição dos papéis no Ministério de Minas e Energia (MME). A interlocução está muito difícil com o governo, ninguém sabe quem é quem", afirma Luiz Vessani, conselheiro da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa Mineral (ABPM).

Vessani explica que empresários e representantes do setor estão buscando diálogo com o governo para debater uma política mineral para o país.

"Hoje, as condições de mercado são diferentes do período em que o marco começou a ser gestado.

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O novo marco regulatório da mineração continua emperrado no Congresso. O atraso já atrapalha a evolução da pesquisa mineral, primeiro passo para novos projetos.

"Trata-se de um momento de redefinição dos papéis no Ministério de Minas e Energia (MME). A interlocução está muito difícil com o governo, ninguém sabe quem é quem", afirma Luiz Vessani, conselheiro da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa Mineral (ABPM).

Vessani explica que empresários e representantes do setor estão buscando diálogo com o governo para debater uma política mineral para o país.

"Hoje, as condições de mercado são diferentes do período em que o marco começou a ser gestado. As dificuldades são muito maiores para se captar recursos", diz.

Um dos pleitos discutidos entre empresários é a transferência da atividade do MME para o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

"No MME, a mineração é ínfima comparada à energia e petróleo. No MDIC, o diálogo com o setor industrial é muito grande e é lá que o debate cresceria de forma mais acentuada", ressalta Vessani.

Outra proposta levantada pela ABPM é a criação de uma espécie de Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para o setor mineral.

"Seria uma capacitação tecnológica para fortalecer a descoberta de jazidas e sua aplicação na cadeia produtiva", explica Vessani. Ele pondera que seria mais uma forma de impulsionar a atividade minerária.

"O governo definitivamente não vai investir em um setor com grau elevado de risco como a mineração. É preciso criar mecanismos de incentivo ao investimento", pontua.

 

 

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