Indústria
Assessoria de Imprensa
01/08/2018 09h54 | Atualizada em 01/08/2018 14h01
Depois da forte queda na atividade em maio, a atividade industrial cresceu em junho. A utilização da capacidade instalada subiu para 66%, três pontos percentuais acima do registrado em maio, e voltou ao nível de abril, antes da paralisação dos transportes rodoviários.
Além disso, a indústria ajustou os estoques que se acumularam com a greve dos caminhoneiros.
O índice de estoques efetivos em relação ao planejado caiu de 53,3 pontos em maio para 50,4 pontos em junho e ficou muito próximo da linha divisória dos 50 pontos, mostrando que os estoques da indústria estão próximos do planejado pelos empresários.
As informaç
...Depois da forte queda na atividade em maio, a atividade industrial cresceu em junho. A utilização da capacidade instalada subiu para 66%, três pontos percentuais acima do registrado em maio, e voltou ao nível de abril, antes da paralisação dos transportes rodoviários.
Além disso, a indústria ajustou os estoques que se acumularam com a greve dos caminhoneiros.
O índice de estoques efetivos em relação ao planejado caiu de 53,3 pontos em maio para 50,4 pontos em junho e ficou muito próximo da linha divisória dos 50 pontos, mostrando que os estoques da indústria estão próximos do planejado pelos empresários.
As informações são da Sondagem Industrial, divulgada na semana passada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A produção industrial voltou a crescer e alcançou 50,8 pontos em junho, ficando pouco acima da linha divisória dos 50 pontos que separa a queda do aumento da produção.
Mas, o índice de evolução de número de empregados ficou em 48,1 pontos, mostrando queda no emprego industrial.
Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão abaixo de 50 pontos mostram queda na produção e no emprego.
De acordo com a Sondagem Industrial, as perspectivas dos empresários para os próximos seis meses também melhoraram.
Os índices de expectativa de demanda e de compra de matérias-primas subiram e estão acima da linha divisória dos 50 pontos. Isso mostra que os empresários estão mais otimistas com o aumento da demanda e da compra de matérias-primas nos próximos seis meses.
O índice de número de empregados também melhorou um pouco e ficou em 49,5 pontos em julho, indicando estabilidade no emprego industrial. Os empresários também acreditam em aumento das exportações
No entanto, o índice de intenção de investimento na indústria caiu para 49,4 pontos em julho.
Foi a quinta queda consecutiva do indicador, que está 4,2 pontos abaixo do registrado em fevereiro. O índice varia de zero a cem pontos. Quanto menor o indicador, menor a propensão dos industriais para fazer investimentos.
“A baixa disposição para investir reflete a queda da confiança dos empresários no desempenho futuro da economia. Há muitas incertezas sobre as eleições e, principalmente, sobre os impactos da tabela do frete e do subsídio ao diesel nos custos da empresa e nas contas do governo”, avalia Flávio Castelo Branco, gerente-executivo de Política Econômica da CNI.
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