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Ao menos quatro fornecedores de peças para máquinas estão parados no RS

O Estado do Rio Grande do Sul representa 7,5% das vendas nacionais de máquinas agrícolas e de construção e o mercado está praticamente parado em maio

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27/05/2024 10h01 | Atualizada em 28/05/2024 12h16

Ao menos quatro fornecedores de peças e componentes para máquinas agrícolas e de construção estão com suas operações paradas no Rio Grande do Sul, consequência das fortes chuvas que afetaram o Estado.

É o que Márcio de Lima Leite, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), diz ter de informações concretas: é possível que outros também estejam parados, mas a entidade não conseguiu contato para saber da real situação.

O sinal de alerta está ligado para toda a indústria automotiva, pois de acordo com dados da Anfavea 5% de todas as compras de peças e componentes são realizadas com fornecedores gaúchos.

Em algumas fabricantes o porcentual chega a 11%. O estado de calamidade na região dificulta a troca de informações, segundo o presidente, porque a situação vai muito além da indústria automotiva.

Ele disse entender que existem outras questões mais importantes para serem resolvidas, como a própria condição de vida da população l

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Ao menos quatro fornecedores de peças e componentes para máquinas agrícolas e de construção estão com suas operações paradas no Rio Grande do Sul, consequência das fortes chuvas que afetaram o Estado.

É o que Márcio de Lima Leite, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), diz ter de informações concretas: é possível que outros também estejam parados, mas a entidade não conseguiu contato para saber da real situação.

O sinal de alerta está ligado para toda a indústria automotiva, pois de acordo com dados da Anfavea 5% de todas as compras de peças e componentes são realizadas com fornecedores gaúchos.

Em algumas fabricantes o porcentual chega a 11%. O estado de calamidade na região dificulta a troca de informações, segundo o presidente, porque a situação vai muito além da indústria automotiva.

Ele disse entender que existem outras questões mais importantes para serem resolvidas, como a própria condição de vida da população local. Por isso a postura da Anfavea é de recuar e aguardar novidades, ainda que as informações não cheguem na velocidade que Lima Leite gostaria.

“Sabemos desses quatro que tiveram suas fábricas alagadas, mas existem outras empresas com dificuldades e por questões logísticas não conseguem escoar sua produção. Também existem empresas que estão com a fábrica em ordem, mas não conseguem produzir porque a sua cadeia de fornecimento foi afetada pela chuva”.

A fábrica da AGCO, em Canoas, RS, está parada há duas semanas. A cidade foi uma das que mais sofreram com os alagamentos, mas a unidade da empresa não foi tão atingida, ainda que esteja com algumas áreas alagadas. Segundo Ana Helena Andrade, vice-presidente da Anfavea e diretora da companhia, os equipamentos não foram danificados.

“Precisamos esperar a água baixar para limpar tudo e solicitar a religação da energia para avaliar de perto o impacto do desastre. Acredito que ainda demorará algumas semanas”.

O Estado do Rio Grande do Sul representa 7,5% das vendas nacionais de máquinas agrícolas e de construção e o mercado está praticamente parado em maio. O presidente da Anfavea afirmou que a situação na região ainda é muito nebulosa e que, por isto, as informações concretas são escassas e é difícil prever qual o tamanho do prejuízo na produção de máquinas e veículos.

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